Pais e mães de estudantes da Escola Municipal Maria de Lourdes Almeida, localizada no KM 7, distrito de João Durval Carneiro (Ipuaçu), em Feira de Santana, realizaram uma manifestação na manhã desta sexta-feira (3) em frente à sede da Prefeitura Municipal.
De acordo com eles, a principal reivindicação, é a falta de uma nova estrutura para acomodar os estudantes.
“Até o momento, nós não temos um local para que nossos filhos possam estudar. Hoje já é dia 3 de março e nenhuma definição foi dada, não nos deram retorno e o único prédio lá alugado, já tem mais de 20 anos e que não tem mais condições das crianças ficaram. São quatro salas para praticamente 250 alunos. Nós tivemos uma reunião com a secretária de Educação no dia 23 de fevereiro, ela esteve lá, olhando o local mas nenhuma resposta tivemos”, afirmou uma mãe que preferiu não se identificar.
Ao Acorda Cidade, Lucivânia Abreu contou que tem uma filha de 6 anos. Segundo ela, representantes da prefeitura até estiveram no distrito procurando novos locais para aluguel, mas ainda não sabem onde os filhos irão estudar.
“As aulas começam dia 27 e nem sabemos onde nossos filhos irão estudar. São quatro salas que existem, porém são três turmas, ou seja, precisa-se de mais três salas. A secretária ainda verificou a possibilidade de colocar no fundo, mas não é possível. Estamos aqui na tentativa de conversar com o prefeito, não iremos sair daqui enquanto não tivermos uma resposta deles”, afirmou.
Ao Acorda Cidade, a secretária municipal de Educação, Anaci Paim informou que uma solução já foi definida neste primeiro momento e os estudantes não ficarão sem local para estudar.
“Desde o dia 23 de fevereiro que tivemos uma reunião com os próprios familiares e responsáveis, nós colocamos três opções que foram apresentadas naquele momento. Uma já definida com relação ao prédio que já está alugado usando quatro salas e outro na própria comunidade. A partir daí, nós já estamos mobilizando com o prefeito, outras alternativas como por exemplo, um terreno e venha a construir uma nova unidade naquela mesma comunidade, mas desde já, queremos informar que nenhum estudante será prejudicado, nem sairá lá no KM 7. Já fizemos uma inspeção no local, a equipe de manutenção foi acompanhada por um engenheiro, fizemos os registros fotográficos, todos os procedimentos burocráticos e administrativos estão em andamento e toda organização do espaço está sendo discutida com a própria diretora que acompanhou esta inspeção”, finalizou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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