A pedagoga Miriam Gramosa Alves, 33 anos, procurou a reportagem do Acorda Cidade para fazer um apelo à sociedade de Feira de Santana. O filho Isaque Silva Gramosa, de apenas 3 meses, foi diagnosticado com APLV, uma alergia alimentar causada pelo sistema imunológico, que reage a proteínas do leite de vaca.
Desempregada, Miriam contou que apenas o esposo está trabalhando no momento como taxista. Por conta da alergia, Isaque precisa utilizar um leite especial que custa mais de R$ 250 cada lata.
“O Isaque foi diagnosticado assim que nasceu no dia 19 de agosto deste ano. Ele teve uma dermatite alérgica muito grave e ainda no hospital a médica passou a acompanhá-lo. Foi feita uma investigação, ele precisou ficar internado por 22 dias, recebeu alta e, a partir daí, ele só pode tomar um leite especial, que precisamos comprar. Antes ele estava tomando o Pregomin, porém estava apresentando muita diarreia, sentia cólicas, foi quando passamos por outro médico, e agora passou a tomar o Neocate”, explicou.
De acordo com Miriam, cada lata de leite não dura uma semana.
“A lata do Pregomin custa cerca de R$ 175, mas agora que precisou trocar, o Neocate custa R$ 275, e infelizmente a lata não chega até o final da semana. Por exemplo, a gente abre uma na segunda, quando for quinta já terminou, porque realmente este leite é o que substitui o leite materno. Estou junto com meu esposo nessa batalha, ele está trabalhando como taxista tanto durante o dia, quanto à noite, tudo isso para ter uma renda maior”, contou.
Ao Acorda Cidade, Miriam contou que a prefeitura disponibiliza o leite especial, mas até o momento ela não foi beneficiada.
“O que nos passaram é que a prefeitura disponibiliza através do Hospital, mas não tivemos sucesso com isso. Disseram que existe um prazo para entrega, só que enquanto a gente fica nesse aguardo, o bebê necessita do leite, e não tem outra opção senão comprar. Quem tiver condições de nos ajudar, estaremos recebendo de braços abertos, até que a prefeitura possa nos disponibilizar, até porque já enviamos todas as documentações que nos solicitaram, e estamos no aguardo de uma resposta positiva”, concluiu.
Para ajudar a família de Miriam, os interessados deverão entrar em contato pelo (75) 98212-8984.
O Acorda Cidade entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde e aguarda retorno.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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