Na manhã desta terça-feira (8) feirantes da Rua Marechal Deodoro, do Centro comercial de Feira de Santana, se reuniram em assembleia para deliberar a criação da Associação de Trabalhadores e Trabalhadoras da Feira Livre da Marechal.
Além da fundação da associação, foi discutido o projeto de estatuto social e foram escolhidas a presidente, Edineide Ribeiro, a vice-presidente, Sônia Pereira, e a tesoureira, Elizete dos Santos Ribeiro, que irão acompanhar os próximos desdobramentos da luta por melhorias na Feira.
A presidente eleita comentou que não houve surpresa e que já esperava a participação dos feirantes na assembleia. O objetivo principal da fundação foi organizar as reivindicações que já estão sendo discutidas há três anos.
“O papel é trabalhar em benefício dos feirantes da rua Marechal Deodoro que estão desassistidos pelo governo municipal. Vamos nos reunir para definir, mas a pauta principal é organização. Queremos uma feira, organizada, limpa e bonita”, disse Edneide Ribeiro.
Segundo ela, há um projeto do poder público municipal, porém a categoria considera inviável.
“Então estamos tentando elaborar outros projetos para apresentar a prefeitura. É inviável, porque não teve um estudo antes, está muito incerto, então não podemos aceitar uma coisa que não temos certeza que será organizado no futuro”, concluiu Edneide.
Além dos feirantes, o vereador Jhonatas Monteiro (Psol) também marcou presença.
Em resposta ao Acorda Cidade a comissão encarregada do projeto de revitalização da feira-livre da Marechal Deodoro informou que tem mantido um diálogo contínuo tanto com os feirantes quanto com os comerciantes locais. E que na última sexta-feira (4), foi realizada uma reunião na qual os feirantes estiveram presentes, resultando na decisão de que a categoria apresentará uma pauta contendo suas sugestões para o referido projeto.
A comissão disse que a intenção da Prefeitura é estabelecer um padrão para a feira-livre da Marechal Deodoro e implementar diretrizes que assegurem um ambiente limpo, organizado e agradável tanto para os comerciantes quanto para os clientes.
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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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