A coordenadora do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Maisa Macedo, falou nesta segunda-feira (16) sobre as possíveis causas do incêndio que atingiu o alojamento feminino do órgão, na manhã de domingo (15).
Segundo ela, em entrevista ao Acorda Cidade, ainda não há um relatório oficial, mas a suspeita é que um curto-circuito, iniciado a partir de equipamentos ligados em uma mesma tomada, pode ter sido a causa.
“Como ainda não recebemos o relatório, não temos a causa oficial. Porém, os técnicos que estavam aqui ontem suspeitaram de um curto-circuito na parte elétrica, tendo como origem uma tomada onde havia vários equipamentos ligados a um T”, adiantou Maisa Macedo.
Ela destacou que ainda não foi possível também fazer um levantamento dos prejuízos gerados pelo incêndio, pois a área continua isolada.
“Nós ainda não temos um relatório oficial para fazer o nosso plano operativo, saber o custo e de fato o que foi danificado. A área, que foi um alojamento feminino, onde aconteceu esse incidente, está isolado desde o momento que aconteceu, e nós ainda não adentramos no local e não recebemos o relatório oficial. Nesse alojamento havia beliches com os seus colchões, armários, bancada, filtro de água, uma estrutura para agregar e acolher as técnicas de enfermagem”, informou.
De acordo com a coordenadora, o Samu não possui uma estrutura tão antiga, uma vez que a base foi construída em 2006.
“Toda a nossa estrutura não é antiga, essa base foi construída em 2006, e sempre tem as manutenções. O que a gente observa é que muitas vezes em uma mesma tomada são colocados outros equipamentos, inclusive aparelhos celulares, e às vezes nós acabamos deixando o carregador lá, que em local indevido, ligado desnecessariamente, não é um ponto de equilíbrio e sim de desestabilização daquele ponto de eletricidade”, avaliou.
Relocação das equipes
Segundo Maisa Macedo, como toda a área próxima do alojamento também foi isolada, por medida de segurança, a exemplo do alojamento masculino, as equipes do órgão foram redistribuídas para outros locais.
“Toda a nossa equipe de regulação está na Secretaria de Saúde, aonde organizamos um espaço. E a equipe de intervenção, que nós temos, a equipe que fica na base norte, a que fica na base centro, foram direcionadas, e as equipes que ficam aqui na João Durval estão alocadas no auditório da Secretaria Municipal de Saúde. A equipe de regulação hoje já retorna para a nossa central de regulação de urgência no Samu. À noite nós reorganizamos e redirecionamos nossas equipes de intervenção, em que uma parte fica nos alojamentos do Corpo de Bombeiros, outra parte na Upa da Queimadinha, e outro grupo na nossa base norte. Estamos reavaliando nosso fluxo interno e nosso processo de trabalho para redirecionar a equipe no plantão noturno. Porque hoje no plantão diurno já estão todos direcionados nas suas ações de acolhimento e intervenção nas urgências e emergências de Feira e região”, explicou a coordenadora.
Conforme Maisa Macedo, no momento só está liberada para circulação de funcionários, a parte administrativa, a Central de Regulação, e os corredores que unem essas áreas.
“O alojamento vai ser recuperado em toda a sua estrutura física, assim que recebermos o relatório e que a área for liberada, nosso plano operativo entra em ação. Hoje nós temos à disposição 9 viaturas, sendo seis básicas, duas avançadas e uma motocicleta, e todas estão rodando”, finalizou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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