Comerciantes pedem desbloqueio da Rua Marechal Deodoro no centro da cidade

Comerciantes de Feira de Santana relataram ao Acorda Cidade o descontentamento em torno de um bloqueio realizado na Rua Marechal Deodoro da Fonseca.

Na última sexta-feira (23), entidades representativas do comércio como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Feira de Santana, Associação Comercial e Empresarial (Acefs) e Sindicato do Comércio (Sicomfs), por entenderem que o bloqueio da via não é de interesse da população, apresentaram um pedido de mediação do Ministério Público Estadual junto a Prefeitura Municipal para tentar reverter a interdição.

O gerente de uma loja na Rua Marechal Deodoro, Diego Araújo, ressaltou que a interdição prejudica o fluxo de clientes.

“Eu acredito que o ato de ir e vir é um direito constitucional. Hoje os nossos clientes compram e não podem fazer aquela parada, o ato de descer do seu carro, porque hoje se eles fizerem, automaticamente, já são multados. Isso faz com que o fluxo diminua causando esse desgaste no dia a dia para os empresários e colaboradores. O cliente chega reclamando, porque ele quer comprar, quer levar o seu produto e se ele não tem como fazer isso, ele vai buscar outros meios para que isso aconteça e todos nós ficamos prejudicados”, comentou.

O comerciante Jairo Novaes disse ao Acorda Cidade que concorda com a abertura da rua.

“A gente aqui tem produtos para o cliente tirar na hora e com o bloqueio, isso dificulta até para pegar um carro por aplicativo, dificulta a circulação para transitar de forma completa até para quem tem veículo. O cliente reclama que não tem local para deixar o carro, então a gente tem que colocar o produto na cabeça e levar até a esquina. Eles reclamam e acabam deixando de comprar. O movimento do Natal poderia ter sido melhor, porque dificultou muito, tivemos que nos esforçar de forma dobrada”, relatou.

Outro comerciante destacou ao Acorda Cidade que a interdição está afetando nas vendas da loja.

“A interdição da rua está prejudicando muito, porque os carros não estão passando e os clientes reclamam. Estamos deixando de vender muitas coisas, porque não tem estacionamento”, protestou.