Feira de Santana

Comerciantes do Mercado de Arte Popular relatam frequentes quedas de energia no local

De acordo com eles, o problema acontece pelo menos três vezes ao longo do dia.

Mercado de Arte Popular
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A reportagem do Acorda Cidade foi solicitada pelos comerciantes do Mercado de Arte Popular (MAP) de Feira de Santana na manhã de terça-feira (19) e eles reclamaram das constantes quedas de energia no entreposto comercial.

Segundo eles, este problema acontece até três vezes durante o dia, gerando prejuízos.

Mercado de Arte Popular
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

José Aparício Gonçalves Vidal tem um restaurante no MAP. Segundo ele, isso prejudica todos os produtos que estão nos freezers, além de atrapalhar o trabalho durante o dia.

“Nós pagamos muito caro para ter um serviço como este. Estamos passando por uma situação péssima, quedas de energia constantemente e várias vezes ao dia. Isso é prejudicial, principalmente para quem trabalha com os produtos que precisam guardar em geladeira”, afirmou.

Mercado de Arte Popular
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Taís dos Santos Figueiredo tem um salão dentro do MAP. Ao Acorda Cidade, ela contou que quando ocorrem quedas de energia, os clientes precisam aguardar para concluir os serviços.

“Nós ficamos com medo de queimar algum eletrodoméstico, seja a televisão, o micro-ondas, e não ter o ressarcimento depois. Quando o cliente está aqui e falta a energia, só resta mesmo esperar, porque fica tudo escuro e não tem como fazer nada sem a energia. Tem dias que fica caindo e voltando”, lamentou.

Mercado de Arte Popular
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Sônia Maria trabalha com artesanato e saídas de praia. De acordo com a comerciante, já houve situações em que o cliente não esperou a energia voltar e não comprou o que desejava.

“Diariamente este problema está acontecendo aqui no Mercado de Arte. O cliente às vezes está aqui comprando, falta a energia, a pessoa não tem paciência e acaba saindo, ou seja, perdemos o cliente por falta de energia. O movimento já não está tão bom assim, e ainda acontece isso, só piora”, disse.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado de Arte Popular, Alecique de Almeida Santos, informou que uma equipe da Coelba já esteve no local, mas confirmou que trata-se de serviço contratado pela prefeitura.

Mercado de Arte Popular
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Nós já tivemos aqui a presença do pessoal da Coelba, eles disseram que nesta parte interna, não é com eles, é de responsabilidade da prefeitura, uma outra empresa que presta serviço para o município. Isso começou tem alguns meses, cerca de três a quatro meses, porém foi resolvido, mas agora voltou a apresentar os antigos problemas”, pontuou.

Ao Acorda Cidade, o secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico, Wilson Falcão, informou que já tomou conhecimento do problema e a Superintendência de Operações e Manutenção (Soma) foi acionada.

“Tomamos conhecimento e acionamos a Coelba e a Soma, que é quem cuida da manutenção patrimonial, dos bens e imóveis do município. Chegamos a achar que o problema era fuga de energia ocasionada por ‘gatos’ de energia, entretanto, parece que o problema também não é este. O presidente da Associação do Map, Sr. Leu (Aleucik), que estamos tentando ajudar a regularizar, é muito interessado em tudo do Map. Não temos ainda o resultado da avaliação da Soma, que acreditamos que dará no decorrer desta semana”, afirmou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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