Alerta Epidemiológico

Epidemia de Dengue: fumacê vai reforçar combate ao mosquito em Feira de Santana

Quase mil casos de dengue já foram registrados na cidade.

Foto: Divulgação
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O Ministério da Saúde divulgou que o ano de 2023 apresenta uma situação epidêmica em todo o Brasil e dentro deste cenário, Feira de Santana tem apresentado um aumento no registro de casos confirmados em relação ao ano de 2022.

De acordo com Síntia Sacramento, coordenadora do Programa de Endemias, no ano de 2022 foram 146 casos confirmados e em 2023 o município já registrou 928 casos. Ela explicou que a situação epidêmica se dá porque o larvicida de combate ao mosquito já é usada há cerca de cinco anos e isso causa resistência no mosquito, há as mudanças climáticas e também a presença na cidade da Cosmopolita, nova cepa do vírus da dengue.

Síntia ressaltou sobre o trabalho do agente de endemias para combater o mosquito e o papel do profissional que é de visitar as casas e orientar os moradores sobre os cuidados para evitar focos da dengue, como evitar lixo, entulho e água parada.

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Ela relatou que os agentes fazem as visitas nas residências, há algumas vezes dificuldades de adentrar em alguns locais pelo fato dos moradores não estarem, trabalharem o dia todo, por exemplo, mas os agentes estão deixando um comunicado para agendar a visita em um dia de ação que o morador possa recebe-los. Outro ponto segundo ela, é o combate ao mosquito através do uso da bomba costal nos locais de foco, como as residências, e também do reforço do fumacê.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“O fumacê é de responsabilidade do estado e o inseticida que nos utilizamos é o estado que nos fornece. O fumacê vai começar a passar, entramos em contato, já fizemos a parceria, estamos em uma epidemia. Mas, antes de passar o carro, fazemos o trabalho com a bomba costal motorizada. O mesmo inseticida que é liberado no carro é o da bomba costal, porém a bomba faz um raio nas casas e o fumacê tem um alcance maior”, relatou.

Síntia informou também que o município conta com cerca de 390 agentes de endemias e desse total, 290 trabalham nas ações de combate a dengue. Os demais estão distribuídos em outras ações, outros afastados por licença médica e para ela, este número ainda é pouco e sinaliza uma necessidade de ampliação.

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Os profissionais são distribuídos por área e nas áreas onde não há o suporte, a prefeitura realiza mutirões.

Simone Santos Alves que mora e tem um estabelecimento comercial na Rua Santa Catarina, no bairro Queimadinha, contou ao Acorda Cidade que passou apuros com a sua mãe que contraiu dengue hemorrágica e evolui com outros problemas.

Simone e outras pessoas da rua também tiveram dengue e ela chamou atenção para a importância do trabalho dos agentes de endemias no local e também de cada morador fazer a sua parte e cuidar das casas e quintais.

Foto: Divulgação

“Todos precisam cuidar das suas casas, há também algumas casas fechadas, com lixo e água parada. Nós pedimos a presença do fumacê”, comentou.

Síntia Sacramento relatou que o Centro de Endemias está realizando ações no bairro e irá fazer um reforço para combater os focos.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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