Mobilização

Caravana da APLB vai a Salvador participar da paralisação dos professores: “Piso é lei”

Professores se concentraram na sede da APLB-Feira para seguir de ônibus até a capital.

paralisação dos professores - APLB - vai a Salvador - ft Paulo José acorda cidade
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Uma caravana com aproximadamente 80 professores saiu na manhã desta quarta-feira (13) de Feira de Santana com destino a Salvador para participar da Paralisação da Educação. Segundo a APLB-Feira, muitos municípios da Bahia não estão cumprindo a lei do piso salarial, portanto, os educadores pretendem levar documentos ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) para denunciar a situação. Tanto a rede municipal quanto a estadual aderiram à paralisação, supendendo as aulas hoje. 

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Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Professores se concentraram na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Feira de Santana (APLB-Feira) para seguir de ônibus até a capital. Marlede Oliveira, presidente da categoria, falou ao Acorda Cidade sobre o objetivo dos professores nesta manhã. 

“Hoje é dia de defender o Piso Nacional. Piso é lei, nº 11.738, desde 2008 e os prefeitos não cumprem. Essa caravana é para fazer um grande ato de manifestação e denúncias em Salvador. Vamos ao Tribunal de Contas dos Municípios, todos os municípios levando o documento, provando quem não paga piso ao professor. Que tem dinheiro e não paga. Quem fiscaliza o município é o Tribunal de Contas, então, estamos protocolando Feira de Santana e todos os municípios que não pagam piso”, declarou.

Segundo a presidente, em Feira de Santana, o governo municipal só cumpriu com o pagamento em 2019. Daí por diante, não houve repasse aos professores. Ainda segundo Marlede, apenas 127 municípios pagaram o piso no ano passado. 

“Eles não alegam nada, não pagam, e pronto. Tratam com brutalidade. O piso é obrigatório porque é lei. É uma lei de 2008, feita pelo presidente Lula, na sua segunda gestão. Não vamos abrir mão do direito dos trabalhadores”, pontuou.

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Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Além da concentração no Tribunal de Contas, a partir das 9h em Salvador, a categoria pretende realizar uma assembleia à tarde na Secretaria de Educação da capital. 

“Até o momento, o governo não acenou para o reajuste do nosso piso, que no ano passado os aposentados não tiveram, da rede estadual, enfim. É dia de luta contra o governo do estado e contra os prefeitos. Em Feira Santana, estava marcada uma audiência para segunda-feira. A professora Anaci desmarcou, disse que vai acontecer ou amanhã, ou sexta”, disse ao Acorda Cidade.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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