Dia da Internet Segura: especialistas orientam como não cair em golpes digitais

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No dia 8 de fevereiro celebra-se o Dia Internacional da Internet Segura e será que podemos comemorar ou ainda precisamos incentivar a segurança no espaço virtual? O mundo digital e a tecnologia tem sido muito importantes nos dias atuais, mas o fácil acesso a internet também gerou algumas desvantagens e até mesmo crimes cibernéticos. As vendas online crescem a todo tempo e os cibercriminosos aproveitam para aumentar suas ações.

Os golpes mais comuns têm ocorrido por meio das redes sociais através de envio de boletos falsos, envio de mensagens por SMS, e-mail, perfis fakes, lojas falsas e clonagem de WhatsApp e Instagram, que, depois de realizarem os golpes, o consumidor acaba sem o produto e com um prejuízo enorme. O alerta também existe para os usuários do Pix, que é um pagamento eletrônico instantâneo e gratuito.

“As ações costumam ocorrer com diversos objetivos, visando diferentes alvos e usando várias técnicas. Para livrar-se das clonagens, é necessário verificar a veracidade da identidade. É essencial ficar atento aos posts solicitando ajuda através de mensagem via direct, pois muitos podem ser falsos. A intenção é obter o código de segurança, conseguir o código SMS ou link da redefinição de senha do Instagram ou WhatsApp da vítima.”, explica o Mestre em Sistemas e Computação, Fabrício de Sousa.

O especialista, que também é professor do curso de Sistemas da Informação da Rede UniFTC, destaca que os hackers podem invadir uma conta no Instagram e inserir anúncios de vendas nos stories com preços acessíveis e abaixo do mercado que podem atrair muitos seguidores.

“Mesmo tendo muitos seguidores e muitas curtidas, desconfie; pois o perfil pode impulsionar uma publicação, assim como é provável que exista a compra de seguidores. Fique atento se a loja limitar os comentários, pois não é comum. Antes de efetuar compras em lojas, analise cada detalhe e dê preferência para as mais conhecidas. Cuidado com as ofertas tentadoras, com preços irresistíveis”, orienta.

São variadas ações e a imprudência ocorre em clicar indiscriminadamente, ressalta o especialista em Ciência de Dados e Big Data, Rafael Freire Ferreira, que também é advogado e professor do curso de Direito da Rede UniFTC. “A intenção é captar os dados pessoais, realizar ofertas falsas de empregos, venda falsa de investimentos, sobretudo criptomoedas, o velho marketing multinível que ainda resiste, alertas falsos de vírus, oferecendo suporte técnico para solucionar o problema; mensagens falsas sobre FGTS, auxílio emergencial; entre tantos outros”.

Pensando em evitar que mais pessoas caiam nos golpes digitais, os especialistas dão algumas dicas do que se deve ficar atento na hora de realizar compras ou pagamento na internet.

Cresce o número de vítimas que caem em golpes utilizando Pix

Em um dos crimes mais recentes, relembra Fabrício de Souza, foi identificado que o golpista utilizava um aplicativo falso idêntico ao Nubank. “Inicialmente, o fraudador vai no estabelecimento e compra algo utilizando a forma de pagamento via Pix para passar confiança e ter acesso aos dados do comerciante. Posteriormente, ele retorna para aplicar o golpe e efetua uma compra com valor alto e mostra no aplicativo uma falsa mensagem de transação efetuada com sucesso. Para não cair nesse tipo de golpe, só libere o produto após a confirmação do crédito na sua conta”.