Cerca de 6 mil pessoas participaram na manhã deste domingo (26) da 1ª Caminhada em Combate à Violência Contra a Mulher em Feira de Santana promovida pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).
Mulheres, homens, membros de instituições, sociedade civil e poder público prestigiaram o evento que percorreu as Avenidas Maria Quitéria e Fraga Maia.
A delegada titular da Deam, Maria Clécia Vasconcelos disse ao Acorda Cidade que o objetivo do evento foi dar visibilidade ao tema da violência contra a mulher, este tema que insiste em agredir a sociedade. Para ela, quanto mais vozes reunidas sobre o assunto, maior representatividade.
“Tivemos aqui o apoio de várias instituições, Secretaria de Mulheres, sociedade civil, homens, empresárias, patrocinadores, as pequenas empreendedoras e uma infinidade de parceiros. Feira tem uma rede de proteção ativa e prova disso é essa movimentação”, afirmou.
Ela destacou a presença de muitos homens na caminhada e que a causa da violência é uma causa que atinge toda a família.
“Importante a presença do público masculino, pois o homem compõe a família”, ressaltou.
Mariney Portugal que participou do evento, comentou que estava muito contente com o grande público.
“O número de feminicídio aumenta a cada dia e precisamos combater a violência contra a mulher”, acrescentou.
O prefeito Colbert Martins também esteve na caminhada e pontuou que o respeito as mulheres é fundamental.
“Me faço presente como prefeito e cidadão que sou. Que as mulheres possam ser respeitadas antes de qualquer coisa”, afirmou.
Lorena Peixoto, vice-presidente da subseccional da Ordem dos Advogados da Bahia (OAB), ressaltou o envolvimento de todos os participantes na caminhada.
“Essa luta é diária e necessária para lembrar a todos, que as mulheres merecem respeito de devem estar aonde quiserem. Lembrar que não admitimos qualquer tipo de violência contra as mulheres. O conhecimento consegue romper o ciclo de violência”, frisou.
A tenente Renata Martins, comandante da Ronda Maria da Penha em Feira de Santana salientou sobre a importância de denunciar os casos de violência contra a mulher e que a medida que o assunto é falado e debatido, as denúncias tendem a ocorrer.
“A mulher tende a se encorajar a denunciar e ai naturalmente os índices aumentam”, encerrou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.
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