Bahia

Menino de 11 anos é internado no HEC após ser atingido em 'guerra de espadas'

Caso aconteceu na cidade de Cruz das Almas, na noite de segunda-feira (13).

Foto: Divulgação/Sesab
Foto: Divulgação/Sesab

Um menino de 11 anos ficou gravemente ferido no rosto após ser atingido por uma espada junina – tipo de fogo de artifício –, na noite de segunda-feira (13), na cidade de Cruz das Almas.

Conforme informações do G1, a criança ficou ferida em uma disputa de espadeiros, como são chamadas as pessoas que soltam as espadas. Ainda não há detalhes sobre as circunstâncias em que o garoto foi atingido. Ele foi socorrido e levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Por causa da gravidade dos ferimentos, a vítima foi levada para o Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Cruz das Almas o estado de saúde do garoto é estável.

Ainda de acordo com a secretaria, a criança está sob a tutela do Conselho Tutelar, por situação de vulnerabilidade.

As guerras de espada são uma tradição no Recôncavo Baiano, mas foram proibidas em Cruz das Almas em 2011, com base no Estatuto do Desarmamento, instituído em 2003, por causa do risco à vida.

Além disso, legislação estadual prevê que fabricar, possuir e soltar espadas é crime, cuja pena pode chegar até seis anos de prisão.

Fiscalização

A Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC) deflagrou a Operação Em Chamas 2022, nos municípios de Santo Antônio de Jesus e Cruz das Almas, nesta segunda-feira (13). Durante as ações interagências, 13 barracas de fogos dos dois municípios foram notificadas por irregularidades administrativas. Também foram recolhidas unidades de fogos de artifício fabricados de forma artesanal, conhecidos como busca-pé e foguetinho, em um dos pontos de vendas.

Durante a operação, realizada nos períodos juninos e em grandes eventos, é fiscalizada a documentação necessária para a comercialização destes produtos, bem como os materiais e a disposição e armazenamento nos pontos de venda. Inicialmente, as ações tiveram caráter educativo, para esclarecer e orientar os comerciantes.

O coordenador da CFPC, delegado Cleandro Pimenta, reforça a importância da regularização deste mercado. “A maioria dos comerciantes já foi notificada em anos anteriores e tem conhecimento das sanções legais. As irregularidades podem oferecer riscos à sociedade e, por isso, as medidas de combate ao comércio ilegal dos artefatos serão bastante reforçadas esse ano”, detalhou.

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram

Inscrever-se
Notificar de
0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários