Feira de Santana

Segundo Procon, energia só pode ser cortada depois da comprovação do débito

De acordo Jorge Marques, se não estiver ninguém em casa o corte não pode ser realizado.

Daniela Cardoso 

 
Após a prestação de queixa por agressão de duas irmãs contra o motorista de uma empresa que presta serviços a Coelba e de elas terem alegado que houve o corte de energia mesmo com os recibos pagos, o superintendente do Procon de Feira de Santana, Jorge Marques, explicou quais são os direitos dos consumidores com relação ao corte do fornecimento de energia ou água.
 
“O direito do consumidor é pagar as faturas em dias, mas quando atraso na conta, para ter o fornecimento suspenso a empresa tem que mandar uma ordem de corte, assim o consumidor vai saber até que data ele pode pagar a conta para que não ocorra o corte”, explicou.
 
Jorge Marques disse também que a empresa não pode mandar as prestadoras de serviço cortar a água ou energia de forma aleatória. De acordo com ele, se não estiver ninguém em casa o corte não pode ser realizado.
 
“É necessário ter alguém em casa para que exista a comprovação de que o recibo está pago ou não. Caso a suspensão do serviço seja feita e o recibo esteja pago, a prestadora de serviço não tem responsabilidade e sim a Coelba que é a empresa fornecedora”, explicou
 
O superintendente informou que todas as pessoas que passarem por essa situação devem procurar o juizado de pequenas causas e abrir um processo por danos morais. “O Procon é um órgão administrativo e não pode aplicar multa referente a danos morais ou materiais”, afirmou.
 
Relembre o caso
 
Duas irmãs, moradoras da rua D, Conjunto Morada das Árvores, prestaram queixa na última sexta-feira (27), por agressão, contra o motorista de uma empresa que presta serviços a Coelba. Suzane Brandão Carvalho, uma das vítimas, contou ao Acorda Cidade, que na sexta-feira, por volta das 16h, o carro Uno branco de placa MKJ 5791, da empresa, chegou a sua residência para fazer o corte da luz. De acordo com ela, os recibos estavam pagos e quando a sua irmã, Ana Cristina Carvalho da Silva, tentou questionar o motivo do corte da energia, o motorista acelerou o carro e a arrastou por cerca de 100 metros.  Segundo Suzane, ao tentar segurar a sua irmã ela também foi arrastada e roupa de Ana Cristina chegou a rasgar. Ela conta que a irmã estava segurando na porta do motorista e não conseguiu tirar o braço.
 
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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