Manifestação

Três protestos simultâneos no centro de Feira de Santana: veja vídeo

Professores, estudantes e membros do Movimento Sem Teto vão a prefeitura reivindicar direitos.

Andréa Trindade

Três manifestações simultâneas aconteceram na manhã desta quarta-feira (28), na área da Prefeitura Municipal de Feira de Santana.
 
Enquanto os professores da Rede Municipal reivindicavam melhorias das escolas, aprovação do plano de Cargos e Salários e cumprimento do piso nacional, no estacionamento da prefeitura, estudantes montaram acampamento, na calçada, em protesto contra o reajuste da tarifa de ônibus e membros do Movimento Sem Teto, Quilombo Lucas da Feira, ocuparam o prédio, que ficou com as portas fechadas.
 
Apesar da movimentação e presença reforçada da Guarda Municipal, não houve enfrentamento.
 
Reajuste da Tarifa de ônibus 
 
 
De acordo com o estudante de Economia da Uefs, Davi Mendes, a população não deve aceitar o aumento da passagem e deve se mobilizar para evitar o reajuste. Segundo ele, como comprovar que é possível cobrar um preço menor pelo serviço
 
O estudante Yure Cerqueira informou que existe um estudo de planilha realizado pelo grupo de trabalho e transporte da Uefs (Universidade Estadual de Feira de Santana), que comprova que a tarifa pode ser menor que R$ 2,00.
 
“A votação do conselho vai além da questão técnica, mas também política. Se a tarifa é cara a prefeitura deve tomar posicionamento porque é seu povo que sofre que isso”, declarou.
 
Os estudantes também reivindicam a melhoria das condições do transporte e convidam toda a população para participar do protesto.
 
 
Sem Tetos
 
 
O líder do Movimento dos Sem Teto, Jader Dourado, informou que a intenção do protesto do grupo é chamar a atenção da prefeitura para regularizar a situação de cerca de 200 famílias que ocuparam uma área da prefeitura, no bairro Aviário, três anos
 
“Daqui a pouco o mandato dele acaba, não sabemos se ele vai ser reeleito e estamos aqui ainda esperando. Queremos o termo de anuência para a gente dar entrada no financiamento da casa. Sem isso não podemos resolver”, disse o líder.
 
Jader afirmou que não houve depredação do patrimônio público e que foi ameaçado por um guarda municipal. “Disseram que quebramos a prefeitura, mas não quebramos nada. Eu fui ameaçado por um guarda que disse que minha batata está assando e que ia me pegar”, afirmou.
 
Depredação
 
 
Apesar de Jader ter negado a depredação, janelas vidros foram quebrados, paredes ficaram sujas, cartazes e pedras ficaram  espalhadas por todos os lugares após a manifestação. Leia mais 
 

Professores

A professora Indiacira Boaventura, da APLB Sindicato, informou que a paralisação dos professores da Rede Municipal,  vai ser estendida até a próxima sexta-feira (30), quando será realizada uma assembleia da categoria, no espaço do restaurante Kilogrill.

De acordo com Indiacira, hoje faz um mês que a Lei do Piso Nacional dos Professores foi aprovada e até o momento a prefeitura não se posicionou sobre o pagamento.

“Queremos que o prefeito pague o piso nacional, que hoje é Lei e está na Constituição Federal. Que ele pague a todos os professores do nível médio a superior e pós-graduado, respeitando o plano de carreira dos professoresque o prefeito encontrou quando chegou na prefeitura e queremos também que ele mande nossa reforma do plano para a Câmera de Vereadores, com as referencias G e H" reivindicou a sindicalista.

Com fotos e informações do repórter Paulo José do programa Acorda Cidade.

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