Laiane Cruz
Com apenas 7 meses de vida, o pequeno Guilherme Cardoso Freitas de Jesus nasceu sem os ossos das pernas e necessita de acompanhamento especializado. Segundo a mãe do bebê, Jéssica Cardoso dos Santos, 22 anos, moradora do bairro Tomba, o filho não consegue sentar sozinho, nem engatinhar e precisa utilizar equipamentos e medicamentos, além de uma cirurgia.
Jéssica Cardoso disse ainda, entrevista ao Acorda Cidade, que desde que Guilherme nasceu, ela tenta conseguir o benefício para ele, junto ao INSS, porém o órgão informou que no momento não há vaga para realizar a perícia médica e com isso a família enfrenta dificuldades financeiras para manter o tratamento e comprar o que o menino necessita.
“Dei entrada, porém a perícia é que está dificultando tudo, porque desde o ano passado que estou tentando e não consigo. Disseram que não tem vaga, que é só final do ano, e o menino precisa de equipamento, várias coisas, e não estou conseguindo lidar. Ele faz fisioterapia no Hospital Estadual da Criança, tem acompanhamento do infectologista lá também e faz tratamento no Hospital Sara, em Salvador, toda semana”, explicou a mãe em entrevista ao Acorda Cidade.
Conforme Jéssica Cardoso, por conta do tratamento de Guilherme, ela não tem condições de trabalhar, nem sempre consegue comprar os medicamentos do bebê.
Foto: Arquivo Pessoal
“Ele toma três medicamentos, que são comprados por nós, e às vezes fico sem condição de comprar e por isso estou correndo atrás de conseguir o benefício dele. Eu descobri o problema de saúde dele quando nasceu, porque nas ultrassons dava tudo normal, deu até que era uma menina. Quando tive, foi essa surpresa. Então está sendo difícil, porque o médico acredita que ele tem outros problemas também porque não senta, não engatinha, não faz nada. Ele é bem esperto, porém não tem desenvolvimento”, lamentou.
A jovem disse ainda que já pediu apoio da prefeitura para conseguir a cirurgia de Guilherme e ajuda com cesta básica, mas não conseguiu.
“Fui na prefeitura também pedir ajuda, mas eles disseram que não poderiam fazer nada. Pedi uma cesta básica e falaram que não podem me ajudar, pedi para encaminhar o menino para outro lugar, porque o Hospital em Salvador quer amputar as perninhas deles, só que eu não autorizei, pois meu coração não consegue autorizar isso. Ele precisa de uma cirurgia para colocar um ferro nas perninhas deles, para poder firmar e ficar em pé. Tudo isso conversei na prefeitura, mas eles disseram que não poderiam me ajudar”, disse.
Ao ser questionada sobre a situação pelo Acorda Cidade, a prefeitura informou que já encaminhou o caso à Secretaria de Desenvolvimento Social e à Secretaria de Saúde.
Quer ajudar?
Pode entrar em contato com Jéssica Cardodo por telefone ou WhatsApp: 75 99287-1977
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