Maylla Nunes
Onze entidades representativas do setor empresarial, da indústria e do comércio de Feira de Santana divulgaram, na manhã desta sexta-feira (11), uma Carta aberta à sociedade, diante da devolução da Câmara Municipal de Vereadores da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022 ao poder executivo.
Os impactos diretos na prestação de serviços nos setores da infraestrutura e geração de empregos foram relatados no documento. Em entrevista ao Acorda Cidade, o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana, Genildo Melo, informou que o embate entre o poder executivo e legislativo traz impactos para a população em diversas áreas sociais.
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“Enquanto células da sociedade organizada, as entidades de Feira de Santana de forma apartidária, precisam assumir a sua posição e assumir o seu papel de agente moderador, contribuindo na busca de um entendimento entre os poderes legislativo e executivo na cidade no momento. Esse impacto, embate que está acontecendo sem dúvidas tem causado uma grande dificuldade não apenas para as empresas, mas para a comunidade que em última análise é quem é beneficiada das ações do poder executivo”.
Ainda de acordo com Genildo Melo, além dos impactos sociais, a não aprovação da LOA também impossibilita a geração de emprego e renda no município.
“Imagine você sendo um empresário, que tem um projeto de investimento para Feira de Santana neste momento, obviamente buscando informações para a implementação de seus projetos e encontra esse ambiente hostil em relação as entidades do legislativo e executivo. Obviamente, causa uma insegurança para qualquer tipo de investimento que alguém possa está pensando em fazer. No mínimo, esses projetos serão adiados e isso traz um impacto negativo no desenvolvimento econômico da cidade na geração de emprego e renda”.
Além da Associação Comercial de Feira de Santana, entidades como Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), o Centro das Indústrias (Cifs) enviaram a nota à sociedade e imprensa.