Laiane Cruz
Professores, pais e estudantes das escolas estaduais Edelvira de Oliveira e Agostinho Fróes da Mota realizam uma manifestação, na manhã desta terça-feira (8), em frente à Câmara Municipal de Vereadores, contra a municipalização dessas unidades escolares, localizadas no bairro Queimadinha.
Com faixas e cartazes nas mãos, os manifestantes se mostraram contrários à retirada do ensino médio destas escolas, que com a municipalização passarão a ofertar o ensino infantil e fundamental.
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade
De acordo com a professora Daiana Rebouças, que ensina na Escola Edelvira de Oliveira, o fechamento do ensino médio na Queimadinha e também da Educação de Jovens e Adultos (EJA) é um desrespeito com os moradores do bairro.
“Estão desmontando a escola para justificar uma municipalização equivocada, estranha e mal educada, que não respeita as peculiaridades do bairro. Somos contra o silenciamento, a falta de respeito e a omissão do estado e do município. Nós queremos unir forças para embargar esse projeto equivocado”, declarou.
Segundo ela, mais de 300 pessoas participam da manifestação a favor do ensino médio e do EJA nas escolas Edelvira de Oliveira e Agostinho Fróes da Mota. “Somos totalmente contra a municipalização da escola Edelvira de OIiveira. Estão sendo retirados os alunos para poder justificar a municipalização, negando ensino médio aos jovens e adolescentes que querem chegar à faculdade”, reiterou.
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade
O professor e vereador Ivamberg Lima (PT) que estava presente na manifestação explicou que a Lei da Diretizes Básicas (LDB) prevê que as escolas de ensino fundamental passem para o município. As escolas Edelvira de Oliveira e Agostinho Fróes da Mota têm ensino médio e na opinião dele, já que têm ensino médio, isto não justifica que sejam municipalizadas.
“As escolas que possuem ensino médio, eu não concordo com a municipalização. Sou contra, tem que haver diálogo e no caso da Edelvira de Oliveira e Agostinho Fróes da Mota, acredito que esse processo tem que ser recuado”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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