Feira de Santana

Candidato à reeleição, presidente do Sindicato dos Comerciários diz que entidade não é lugar para aventureiros

Entre as propostas, está a ampliação da clinica médica que já existe, com a construção de mais 10 salas para atendimento e contratação de novos profissionais.

Laiane Cruz

O atual presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, e candidato à reeleição para presidência da entidade, Antônio Cedraz, afirmou hoje (13), que caso seja reeleito para o cargo irá continuar em busca dos projetos que não foram realizados em sua gestão.

“Nós queremos continuar porque nem todos os nossos projetos foram cumpridos, não por falta de gestão, mas sim por dificuldades financeiras. Começamos numa fase muito difícil, quando acabou o imposto sindical, e tivemos que chamar toda a administração, funcionários, nosso quadro clínico, que são 16 profissionais da área de saúde, e fizemos toda essa arrumação da casa que levou mais ou menos um ano. Algumas pessoas discordaram da nossa gestão, porque ou se fazia isso ou o sindicato fechava. Pois não houve o imposto do mês de março e tivemos que criar uma nova arrecadação, que chama-se hoje de taxa assistencial, que por quatro anos foi de 17 reais, e esse ano tivemos um reajuste, porque não tínhamos mais condições de continuar com esse valor”, afirmou Cedraz.

Entre as propostas, está a ampliação da clinica médica que já existe, com a construção de mais 10 salas para atendimento e contratação de novos profissionais.

“Na nossa sede, todas as reformas que pudemos fazer à medida do possível, fizemos. Aumentamos dois quiosques, colocamos escorregadeira, colocamos um palco com som profissional, uma nova praça de alimentação, fora toda a movimentação de conservar. Temos um projeto, uma maquete, que é a nova colônia de férias, para pessoas que não podem pagar por uma casa na praia ou sair e podem passar pelo menos 10 dias, fazer uma higiene mental nesse local.”

Palco político

O atual presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Antônio Cedraz, declarou ainda que a chapa oponente quer utilizar o sindicato como ferramenta para se fazer política.

“Tenho muito medo de eles pegarem o sindicato para artifício político, para bancar isso ou aquilo de candidatos a deputado. A gente nunca fez isso aqui, e o sindicato durante toda a vida trabalhou em função da melhoria da vida e do lazer do comerciário. A convenção coletiva desse ano foi um bom exemplo, na qual conseguimos cinco anos abonos covid para o comércio, assim também para os supermercados e conseguimos 11.8% que poucos sindicatos, em capitais, conseguiram.”

Ele citou ainda que o sindicato oferece assistência jurídica para os comerciários e pretende manter esse serviço.

“Foi um esforço da nossa categoria, um empenho do nosso jurídico, que nós temos aqui sete advogados, um setor itinerante de advocacia, que vai até as empresas resolver os problemas e concicliar, ouvir os comerciários. Temos uma pessoa que trabalha fora do sindicato só atendendo as empresas. Então todos esses trabalhos têm que continuar. O sindicato aqui não é pra se fazer política. Não é lugar de aventura, nem de aventureiros. Precisa de profissionais envolvidos, que saibam o problema dos comércios”, disse.

 

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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