Gabriel Gonçalves
Foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), desde o dia 25 de novembro, o decreto que exige a comprovação de vacinação contra a Covid-19 para uso do transporte público intermunicipal na Bahia. A medida já está sendo válida a partir desta sexta-feira (10).
No Terminal Rodoviário de Feira de Santana, muitos passageiros já estavam cientes do decreto e aprovaram a nova medida, mas alguns foram pegos de surpresa.
Aguardando o ônibus com destino à Salvador, Matheus Santana informou à reportagem do Acorda Cidade que já estava com o comprovante de vacinação com as duas doses aplicadas, esperando agora a dose de reforço.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Já o pedreiro João Siciliano, explicou que no momento da compra da passagem, não foi informado sobre a nova exigência, mas por sorte, estava com o comprovante em mãos.
"Eu já sabia desse decreto porque acompanhei pelos telejornais, mas quando eu comprei a passagem aqui, ninguém me falou nada sobre isso. Para minha sorte, estou com a caderneta aqui em dias, com as duas doses e no aguardo da terceira", explicou.
Também aguardando o transporte para a capital baiana, Elton Cruz foi pego de surpresa e foi impedido de embarcar no ônibus por não apresentar o comprovante de vacinação.
"Eu cheguei aqui em Feira na segunda-feira para trabalhar e estou retornando para Salvador hoje, mas não estava sabendo dessa medida. Ontem quando eu comprei a passagem, ninguém me falou nada e agora estou aqui sem poder entrar no ônibus porque estou sem a caderneta. Estou esperando a minha esposa enviar a foto para que eu possa apresentar e seguir minha viagem", afirmou.
Para a Irmã Maria das Graças que também estava esperando o ônibus com destino à Salvador, essa medida já deveria está valendo há muito tempo.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
"Essa medida é ótima, mas já deveria está sendo cobrada há mais tempo, porque infelizmente ainda tem muita gente resistindo a vacinação e a gente sabe que a vacina dificulta o processo da doença, então eu sou de acordo com esse decreto", afirmou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade