Feira de Santana

Após protestos da comunidade, frigorífico do Campo do Gado diz que mau cheiro em fábrica já está sendo solucionado

O proprietário da empresa informou que já havia solicitado a troca do maquinário que realiza o processamento do material, mas houve a demora na entrega dessas máquinas.

Laiane Cruz

Após uma série de reclamações de moradores de bairros no entorno do Campo do Gado, acerca do forte mau cheiro que exala do frigorífico que fica instalado dentro do entreposto, a empresa que assina o contrato de concessão com a prefeitura municipal de Feira de Santana informou que está buscando resolver o problema.

De acordo com o proprietário do frigorífico, Gustavo Machado, a empresa já havia solicitado a troca do maquinário que realiza o processamento do material, mas houve a demora na entrega dessas máquinas.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
 

“Estamos tomando todas as providências. Essas máquinas e equipamentos adquiridos já chegaram, estamos instalando. O problema do odor se resolve ainda essa semana, mas o problema definitivo, que vem com a instalação dos equipamentos, deve ser resolvido no máximo em 30 dias. Quero que a população saiba que nós estamos empenhados, preocupados, e estamos tomando todas as providências necessárias. Essa empresa funciona há 9 anos e meio, e só agora veio ter problemas com a população”, justificou o empresário.

Gustavo Machado afirmou que o mau odor foi provocado por conta da demora do frigorífico em encaminhar um produto perecível para o aterro sanitário, mas que essa situação já foi solucionada.

Ele explicou que além do frigorífico, funciona dentro do complexo uma fábrica de reciclagem animal, conhecida como graxaria.

“Os resíduos dos animais, o despojo que a gente coleta, a gente processa. A gente abate de outros frigoríficos, produtos de açougues, e todo aquele produto derivado do abate de bovinos, caprinos e suínos, ovinos, exceto frango, a gente processa tudo isso e transforma em farinha de carne e osso, e beneficia o sebo para as indústrias de sabão, cosméticos e biodiesel principalmente.”

Ele reiterou que houve um erro por parte da administração em não descartar os materiais perecíveis de forma imediata no aterro e que ao buscar trocar as máquinas e equipamentos, houve um atraso muito grande, sob a alegação da pandemia.

“Nós não recebemos as máquinas e os equipamentos no prazo combinado. Mas esses equipamentos já foram adquiridos, já estão no pátio, estamos fazendo as mudanças, mas no que se refere exatamente ao problema que agrava realmente o odor, esses problemas já podem ser considerados sanados.”

Leia também: Transtorno: moradores da região do matadouro reclamam de mau cheiro do entreposto; secretário descarta solução este ano

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
 

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