Rachel Pinto
A Polícia Técnica de Feira de Santana periciou, na tarde desta terça-feira (31), o veículo Frontier de cor vermelha, que pertence ao médico Antônio Marcos Rêgo Costa, ex-companheiro de Gabriela Jardim Rêgo Peixoto, de 35 anos, que estava desaparecida desde o dia 22 de agosto e foi encontrada morta no último sábado, em um matagal às margens da BR-116 Norte. Os exames detectaram várias marcas de sangue, de acordo com a delegada Klaudine Passos, titular da 1ª Delegacia.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
O veículo foi apresentado à polícia na manhã de hoje pelo advogado Guga Leal, constituído por Antônio Marcos, e a delegada afirmou que a polícia ontem já tinha ciência de onde o carro estava.
“Havia uma comunicação, uma informação acerca de onde o carro poderia ser encontrado, um condomínio. Tentamos ontem pegar esse carro, mas não conseguimos. Havia saído do condomínio aonde se encontrava, mas hoje pela manhã o advogado esteve aqui comigo e apresentou o veículo, o qual está sendo periciado”, declarou.
Klaudine Passos relatou que, em virtude do corpo de Gabriela ter sido encontrado em avançado estado de decomposição, a perícia precisa acontecer o mais rápido possível para que o crime seja elucidado. Ela afirmou que aparentemente a Frontier foi lavada, mas ainda assim é possível detectar o sangue.
“Constatamos várias manchas de sangue no carro inteiro. Na verdade, eu vi uma pequena quantidade, mas com a perícia a gente toma conhecimento que o carro está todo sujo de sangue, aparentemente foi lavado de uma forma mal lavada, mas não adianta nada. Vai mostrar que houve uma morte violenta da senhora Gabriela. Não posso precisar que ela foi morta dentro do veículo, mas que ela esteve dentro do veículo após morte ou no curso, sim. A perícia vai determinar com maior ratificação, até porque vai ser feita a pesquisa de DNA”,frisou.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
A delegada comentou também que o advogado Guga Leal protocolou uma petição em relação a Antônio Marcos, mas até o momento ela não teve acesso ao documento.
“Eu ainda não tive condições de ler, vou estar despachando de hoje para a manhã, mas ainda não tomei conhecimento da petição”, pontou.
Sobre o fato da investigação apontar que o ex-companheiro esteve com Gabriela antes dela desparecer, Klaudine Passos ressaltou que a polícia roteirizou os passos da vítima e desde a sexta-feira (28), quando ela foi a campo com o delegado João Rodrigo Uzzum, já havia o entendimento da morte de Gabriela. Além disso, a investigação aponta que a vítima e o ex-marido se encontraram.
A investigação segue com a 1º Delegacia, após concordância da Delegacia de Homicídios.
“O crime está sendo investigado pela 1ª Delegacia porque foi inicialmente um desaparecimento. Mas, uma vez ratificado esse inquérito então foi instaurado pela Delegacia de Homicídios, por mim com a numeração da Delegacia de Homicídios, em concordância com o delegado Roberto Leal e o delegado Rodolfo Faro, que é o titular da DH, que preferiram que a investigação continuasse comigo já que fui eu que dei início”, finalizou.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
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