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Com a chegada de novas doses da vacina Oxford/Astrazeneca, Feira de Santana retoma nesta quinta-feira (3), a vacinação contra a Covid-19, das 8h às 16h. A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é acabar com todos os grupos de prioridades e avançar com a imunização de toda a população feirense.
Pessoas a partir de 55 anos, sem comorbidades, devem ser vacinadas exclusivamente na UniFTC, avenida Artêmia Pires. Todos devem apresentar RG, CPF e comprovante de residência. É importante que o comprovante de residência seja no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.
Também haverá vacinação nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), nos distritos e em 21 Unidades de Saúde da Família (USFs) – confira lista no final da reportagem. A imunização será para pessoas com comorbidades a partir de 18 anos, trabalhadores do setor rodoviário e da limpeza pública, acima de 18 anos, trabalhadores da educação a partir de 30 anos e trabalhadores da segurança pública e forças armadas, acima de 18 anos.Os trabalhadores da saúde serão vacinados exclusivamente no Centro Social Urbano (CSU).
Pessoas com comorbidades – Todos devem apresentar RG, CPF e comprovante de residência. É importante que o comprovante de residência seja no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação. As pessoas com comorbidades também devem levar receita ou relatório médico que comprove a comorbidade.
Trabalhadores do setor rodoviário – Estão incluídos no grupo motoristas de vans, escolar (público e privado), de ônibus urbanos e intermunicipais. Para receber o imunizante, eles devem apresentar cadastro ou algum documento que comprove vínculo de atuação na área, RG, CPF e comprovante de residência. É importante que o comprovante de residência seja no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.
Trabalhadores da limpeza pública – É necessário apresentar cadastro ou algum documento que comprove vínculo de atuação na área, RG, CPF e comprovante de residência. O comprovante de residência deve ser no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.
Trabalhadores da educação – Serão vacinados profissionais a partir de 30 anos, mediante apresentação do último contracheque ou Carteira de Trabalho. Nos casos de Pessoa Jurídica (PJ), deve ser apresentado o contrato de trabalho que comprove vínculo com a instituição de ensino, além de RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.
Trabalhadores da segurança pública e forças armadas – Podem ser vacinados policiais militares, civis, rodoviários, federais e penais, agentes penitenciários, bombeiros militares e civis, guardas municipais, de trânsito e salva-vidas. Terão direito a receber o imunizante, os trabalhadores que estejam em pleno exercício das atividades, de acordo com a lista de profissionais disponibilizada pelas corporações. Eles devem apresentar RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.
Trabalhadores da Saúde – Trabalhadores da saúde, devem receber a primeira dose, exclusivamente, na Unidade Básica de Saúde do CSU (Centro Social Urbano), bairro Cidade Nova. Para ser vacinado é necessário comprovar o vínculo de trabalho em uma instituição de saúde. Os autônomos devem levar uma autodeclaração que comprovem sua atuação na área. Além disso, documentos como identidade original com foto, CPF e comprovante de residência também são essenciais. São considerados trabalhadores da saúde aquelas pessoas que atuam em clínicas, consultórios e entre outros locais que oferecem serviços de saúde.
Veja a relação de UBS:
Confira a relação das comorbidades que serão contempladas nesta etapa da vacinação contra a covid-19:
Diabetes mellitus – Qualquer indivíduo com diabetes
Pneumopatias crônicas graves – Indivíduos com pneumopatias graves
incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses
pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso
recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática); e
outras doenças que causam comprometimento pulmonar crônico.
Hipertensão Arterial Resistente (HAR) – Quando a pressão arterial (PA)
permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais antihipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou PA controlada em uso de quatro ou mais fármacos antihipertensivos.
Hipertensão arterial estágio 3 – PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade.
Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou
comorbidade – PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e
109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade.
Doenças cardiovasculares – Insuficiência cardíaca (IC): IC com fração de
ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D,
independente de classe funcional da New York Heart Association Corpulmonale e Hipertensão pulmonar Cor-pulmonale crônico, hipertensão
pulmonar primária ou secundária.
Cardiopatia hipertensiva: Hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação,
sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em
outros órgãos-alvo.
Síndromes coronarianas: Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós
Infarto Agudo do Miocárdio, outras.
Valvopatias: Lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática
ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica;
estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose
ou insuficiência tricúspide, e outras.
Miocardiopatias e pericardiopatias: Miocardiopatias de quaisquer etiologias
ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática.
Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos
Arritmias cardíacas: Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou
cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras)
Cardiopatias congênita no adulto: Cardiopatias congênitas com repercussão
hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias;
comprometimento miocárdico.
Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados: Portadores de
próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos
implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores,
assistência circulatória de média e longa permanência).
Doença cerebrovascular – Acidente vascular cerebral isquêmico ou
hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular.
Doença renal crônica – Doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de
filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica.
Imunossuprimidos – Indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula
óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas
sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10
mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais
indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;
pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou
radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas; e outras
doenças que causam imunossupressão (como síndrome de Cushing, lúpus
eritematoso sistêmico, doença de Chron, imunodeficiência primária com
predominância de defeitos de anticorpos).
Hemoglobinopatias graves – Doença falciforme e talassemia maior; e outras
doenças raras
Obesidade mórbida – Indice de massa corpórea (IMC) ≥ 40
Síndrome de Down – Trissomia do Cromossomo 21.
Cirrose hepática – Cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C
Outras doenças raras que causam deficiências intelectuais e/ou motoras e
cognitivas como a síndrome Cornélia de Lange, a doença de Huntington.
As informações são da Secom de Feira de Santana.