Deputada Dayane Pimentel esclarece sobre execução de obras em ruas do bairro Alto do Papagaio

^{Gabriel Gonçalves}

Paralisada desde o mês de abril, as obras de pavimentação asfáltica no bairro Alto do Papagaio têm trazido transtornos para os moradores da localidade. A rua Eunápolis, via que liga a Avenida Ayrton Senna à Avenida Fraga Maia, é um exemplo desse 'sufoco', pelo grande fluxo de veículos que passam na rua, fazendo toda poeira subir e invadir as residências.

Em entrevista ao Programa Acorda Cidade, na manhã desta quinta-feira (13), a Deputada Federal Dayane Pimentel explicou que, de acordo com a empresa responsável pelas obras, Engefort, alguns fatores prejudicaram o prosseguimento e conclusão da pavimentação.

"Essa obra é de responsabilidade da Codevasf, que possui uma empresa para executar a obra. E o que é que acontece? Essa obra teria dois meses para iniciar e finalizar, mas infelizmente a obra atrasou, entrei em contato com a Codevasf e me disseram que são dois fatores, como o período chuvoso que impossibilita a continuação dos serviços e o segundo ponto foi um erro de cálculo no planejamento, o que será necessário ter um novo remanejamento de recursos. Destaco aqui que o meu objetivo é fiscalizar para que estas obras sejam concluídas, porque a sociedade está cobrando desse retorno", disse.

Por meio de indicação, a parlamentar destinou R$ 1 milhão para a realização dessas intervenções. De acordo com a deputada, mesmo após esse recálculo que será preciso fazer, toda responsabilidade a partir de agora será da Codevasf.

"Esse valor, que ultrapassa o valor que foi direcionado, deve ser de responsabilidade da própria Codevasf. O Coronel Anselmo está sendo bastante atencioso e explicou que a comunidade pode ficar tranquila, pois a situação será resolvida e por isso estou sempre fiscalizando estas obras, porque geralmente a sociedade não costuma ter muitos dados com relação a esses tipos de serviços, por isso estou sempre buscando uma transparência do que está sendo feito", afirmou.

Segundo a Deputada Federal, o erro de cálculo feito pela empresa foi com relação ao meio-fio que será implantado nas vias.

"A empresa já realizou o processo de pavimentação asfáltica, mas agora o que é preciso ser feito é o recálculo do meio-fio, pois o problema foi devido a isso. De acordo com a empresa, era para ter sido feito com outro tipo de meio-fio, foi calculado com outro, é preciso agora um replanejamento. É importante também informar que recebemos reclamações dos moradores quanto ao asfaltom que nesse período chuvoso, alguns buracos já começaram a se apresentar, mas a empresa explicou que está de olho nisso, e nós também estamos atuando em cima disso", destacou.

De acordo com o Superintendente da Codevasf, Cel. José Anselmo Moreira, os problemas pontuados no município de Feira de Santana também são registrados em outras regiões. Segundo ele, algumas vias já possuem meio-fio com calçadas e a empresa não pode destruir o meio-fio existente, pois foge do orçamento já previsto.

"Toda obra de engenharia tem um planejamento de execução, mas podem acontecer situações que independem da nossa vontade. Fazemos um cronograma, mas no meio do caminho tem a chuva por exemplo e não tem como fazer asfalto na chuva. A nossa solicitação foi feita com uma construção de meio-fio e calçada, mas alguns locais, já existe essa calçada e o meio-fio e não podemos destruir, porque em nossa planilha de custo não prevê isso. Então estamos fazendo um parecer técnico para levar ao nosso jurídico no sentido de poder concluir estas obras", explicou.

Ainda segundo o Superintendente, os buracos que estão aparecendo no asfalto novo serão revisados e afirmou: 'Não iremos entregar o asfalto malfeito'.

"Eu também recebi da Deputada que os moradores estão reclamando sobre a qualidade do asfalto, que estão aparecendo alguns buracos relacionados à chuva, mas quero informar que a Codevasf só irá receber a obra quando realmente estiver concluída pela empresa. Posso dizer que a população pode ficar tranquila, pois não iremos entregar a obra dessa forma. A Deputada está nos cobrando constantemente, mas infelizmente o tempo não está ajudando, inclusive nosso fiscal está indo a Feira de Santana para poder fazer um parecer técnico. Já vi algumas imagens e correções também deverão ser feitas", concluiu.

De acordo com a empresa responsável pelas obras, Engefort, alguns fatores prejudicaram o prosseguimento e conclusão da pavimentação.