Educação

Secretária fala dos preparativos para iniciar as aulas em Feira de Santana

Entre as medidas listadas pela secretária está a adequação dos prédios escolares. A instalação de pias na entrada das escolas, ventilação nos ambientes de salas de aula e melhorias nas redes hidráulica e elétrica.

Rachel Pinto

As aulas da rede municipal de ensino estão previstas para serem iniciadas ainda neste primeiro trimeste do ano. Com a pandemia, algumas medidas foram tomadas no sentido de evitar o risco de contaminação pela covid-19, além de uma pesquisa realizada com o responsável pelo estudante para avaliar se há uma segurança neste retorno.

O Acorda Cidade conversou com a Secretária Municipal de Educação, professora Anaci Bispo Paim e ela relatou que não há a definição exata da data de início das aulas em fevereiro e a prefeitura está em processo licitatório para aquisição de alguns materiais.

Questionário de avaliação

Anaci informou também que um questionário de avaliação foi aplicado entre os professores, dirigentes escolares e famílias, no intuito de ter uma amostragem confiável sobre os mecanismos de segurança contra a covid-19.

“Nós estamos aplicando um questionário com os professores que já responderam mais de 70% e os dirigentes escolares também nessa mesma proporção. Com as famílias nós fizemos uma avaliação na segunda-feira, mas já cresceu bastante, nós temos em torno de 30% de retorno, queremos ter pelo menos 40 para ter uma média de amostragem que seja confiável. Mas os resultados iniciais têm surpreendido as nossas expectativas e os pais apontam a disponibilidade de acesso que seus filhos têm ou a partir do próprio mecanismo equipamento que ele tenha ou da família. Isso nos surpreendeu e é claro que a gente está fazendo uma filtragem para identificar como é na sede, como acontece nos distritos. É um panorama que nos dá um posicionamento muito interessante, supriu totalmente a nossa expectativa em relação aos indicadores até então apontados”, declarou.

Anaci Paim frisou que tem acompanhado todas as observações dos pais de alunos e de acordo com ela, as famílias têm se baseado muito em relação à questão da segurança para o retorno das aulas. Seja em decorrência dos indicadores das estatísticas sanitárias, do índice de contaminação da covid-19, o número de leitos ocupados e também a vacina, que ainda não atingiu os profissionais de educação e as famílias na sua totalidade.

“Nesse primeiro momento vamos ter totalmente aulas não presenciais e se por acaso, esses indicadores, reduzirem a qualquer momento, a gente pode mudar o formato porque estamos prontos para isso. Vamos estar preparados para a partir da aquisição dos produtos que nós estamos viabilizando. A previsão é que o segundo semestre, que vai ser o ano letivo de 2021 aconteça com o ensino híbrido com rodízio de turmas, 50% de alunos frequentam em um período e 50% em outro período e de qualquer maneira, 100% não. Claro que o retorno presencial, depende de uma série de outras condições e caso isso ocorra antecipadamente que é a nossa esperança o desejo de todos, aí nós mudaremos a qualquer momento. O retorno do que estávamos fazendo tradicionalmente que já tem a preparação portanto permitida e para isso, qualquer que seja a situação do híbrido com rodízio ou de uma eventualidade de um presencial em um percentual maior, nós estamos adotando algumas medidas”, afirmou.

Entre as medidas listadas pela secretária está a adequação dos prédios escolares. A instalação de pias na entrada das escolas, ventilação nos ambientes de salas de aula e melhorias nas redes hidráulica e elétrica. Ela relatou que o município vai distribuir quatro máscaras a cada professor, funcionário e aluno.

Mudanças na distribuição de kits de alimentação

A secretária de educação explicou ao Acorda Cidade que houve algumas mudanças na distribuição dos kits de alimentação para os alunos de Feira de Santana. Ela informou que na última sexta-feira foram distribuídos cerca 12.500 kits e, a princípio, a distribuição está focada nos distritos.

“Nós optamos pelos distritos, todos os distritos estão recebendo, quem tem um filho está recebendo um kit, quem tem acima de três filhos está recebendo dois kits e acima de cinco filhos três kits, essa é a distribuição. Vamos adquirir para a sede, porque a sede não está sendo contemplada neste momento, ainda estamos viabilizando as condições para fazer a aquisição e a complementação daqueles que ainda não receberam individualmente, mas todos nos distritos receberam, ou uma ou duas ou três cestas, que são chamados os kits de alimentação. O máximo agora serão três cestas. A complementação virá no momento que fizermos a aquisição para a sede, aí vamos contemplar aquelas famílias que têm mais filhos do que o número de kits recebidos e todos receberão integralmente”, concluiu.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
  

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