Rachel Pinto
O sindicato considerou a situação como uma atitude arbitrária, que configurou-se como abuso de autoridade.
Reivou Pimentel declarou que a categoria deu o prazo até o próximo dia (8), para que o diretor faça a retratação e caso ela não seja feita, os policiais penais vão paralisar as atividades no dia (9).
“Os policiais penais exigem uma retratação pública da parte do diretor da unidade. Caso não seja efetivada, inicialmente vamos paralisar as atividades por 24h. Paralelamente a esta paralisação os policiais penais também irão entregar as horas extras, ou seja , deixarão de realizar o serviço extraordinário. Aí é bom que a sociedade feirense saiba que a unidade de Feira de Santana, se está funcionando hoje é porque além de dar o seu plantão de 24h, os policiais penais, no dia seguinte têm que ficar mais 12 horas na unidade. Se sacrificando para que a segurança da unidade seja mantida e para que os presos sejam assistidos em suas necessidades básicas”, afirmou.
O presidente do sindicato relatou ainda que será apresentado um relatório detalhado sobre a situação de insegurança do presídio de Feira de Santana, que de acordo com ele, é a maior unidade prisional do estado e uma das mais inseguras do Brasil.
“Nós vamos apresentar esse relatório denúncia ao governo do estado, ao Ministério Público (MP), a Defensoria Pública, a todos os órgãos fiscalizadores e cobrar providências. Haja vista que o Conjunto Penal de Feira de Santana, foi desinterditado por uma decisão judicial, sem que os itens acordados no termo de ajustamento de conduta fossem cumpridos pelo estado. Então o que ocorreu com o desdobramento dessa desinterdição: aumentou-se o número de presos, diminuiu-se o número de policiais penais com transferências, transferências essas irresponsáveis da parte do diretor da unidade, aposentadorias, vários tipos de vacância. Ocorreu o aumento número de presos e diminuiu o número de policias penais”, concluiu.
Reivon ressaltou que no dia (24), os policiais penais foram impedidos de sair do Conjunto Penal de Feira de Santana, por agentes de portarias, vigilantes patrimoniais, que atualmente trabalham na portaria e na opinião dele, usurpam a função dos policiais penais.
Procurado pelo Acorda Cidade, o capitão Allan Araújo informou que "no momento certo vai falar sobre o assunto."
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.