Feira de Santana

Comerciantes fazem manifestação no Centro de Abastecimento e pedem fiscalização de decreto

Segundo decreto do prefeito, o fechamento da Ceasa ocorrerá nas terças e quintas, mas caminhões de frutas e verduras estarem comercializando produtos nesta manhã.

Daniela Cardoso

Uma manifestação foi realizada na manhã desta terça-feira (9) no Centro de Abastecimento de Feira de Santana pedindo fiscalização do cumprimento do decreto que alterou os dias de funcionamento do entreposto. Pelo decreto o Centro de Abastecimento não pode funcionar nas terças e quintas, porém chegaram caminhões de frutas e verduras que estavam vendendo os produtos. Eles também reclamaram da falta de comunicação antecipada sobre a mudança. De acordo com o decreto, o Centro de Abastecimento, incluindo a Ceasa, passa a funcionar somente na segunda, quarta, sexta-feira e sábado, das 04h às 14h.

Para o comerciante Luciano Batista de Jesus, algumas pessoas tiveram prioridade. “Caminhões que vem de Sergipe com banana, cebola entraram no Centro de Abastecimento e estão vendendo hoje, onde não poderia entrar ninguém. Cadê o secretário pra ver isso?”, questionou.

Norma de Jesus, que trabalha com verduras, também participou da manifestação. Ela reclamou ainda da falta de comunicação antecipada do fechamento nesta terça.

“Fizemos a compra do nosso material pra trabalhar ontem e hoje, teve o decreto do prefeito dizendo que não poderia funcionar na terça e quinta, só que alguns caminhões entraram ontem a noite e estão comercializando hoje. A gente quer saber cadê o secretário, pois algumas pessoas estão tendo privilégio enquanto a gente está com nosso comércio fechado”, afirmou em entrevista ao Acorda Cidade.

O comerciante Antonio Jailson também reclamou da falta de comunicação da prefeitura com os comerciantes.

“O prefeito decretou que o Centro de Abastecimento estaria fechado hoje, o portão está fechado, mas há uma feira lá dentro. Fechar em um dia, a tendência é que aumente o movimento no outro. O prefeito deveria conversar com a gente para fazer algum acordo. Não conversaram com a gente e fizemos compras na segunda, certamente vou perder frutas e verduras”, disse.

O comerciante Val da Uva também reclamou do funcionamento da feira, mesmo com a proibição da prefeitura. “Disseram que estaria fechado, só seria permitida a entrada de caminhões para descarregar e hoje chegamos aqui e nos deparamos com a maior feira livre lá dentro, então essas pessoas estão sendo beneficiadas”.

O diretor do entreposto comercial, Cristiano Gonçalves, explicou que como o decreto foi divulgado na tarde de segunda, decidiu autorizar a entrada dos veículos vindos de outras regiões para descarregar as mercadorias na terça. Ele informou também que o centro de abastecimento não estava aberto ao público e que não houve nenhuma comercialização.

Leia também: Estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar têm novas restrições; confira

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade 

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