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Morador da cidade de Sertãozinho, em São Paulo, em viagem de trabalho à Bahia, onde se encontra há mais de um mês, o inspetor de qualidade que faz tratamento de coronavírus em Feira de Santana é considerado um caso comunitário de transmissão da doença. A informação foi divulgada nesta terça-feira (7), pela Secretaria Municipal de Saúde, através da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom).
Ele é o mesmo saiu a pé da Unidade de Pronto Atendimento Municipal (UPA) localizada no bairro Queimadinha, alegando a demora pela chegada de uma ambulância (Relembre aqui).
Para a prefeitura é “pouco provável que tenha contraído a Covid-19 em Feira de Santana”. Segundo a Secom, ele passou o carnaval em Salvador, cidade que visitou ainda por três finais de semana. A capital concentra o maior número de casos de coronavírus na Bahia, com mais de 260 casos, cerca de oito vezes mais que os registros de Feira.
Não há notícia de que ele tenha feito contato com algum infectado em Feira.
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Ainda segundo a Secom, mesmo sendo São Paulo epicentro da doença no país, também não há grandes chances de que tenha contraído o vírus por lá, uma vez que já tem mais de 30 dias na Bahia. Após minuciosa investigação, a Vigilância Epidemiológica Municipal chegou a conclusão de que não há como definir nem mesmo o local do contágio. Com isso, trata-se de uma contaminação comunitária.
Ele ainda se encontra em quarentena, aguardando exame para saber se já está livre da doença e, consequentemente, em condição de deixar o isolamento, que cumpre em um quarto de hotel nesta cidade.
A prefeitura esclareceu que ele não entrou nas estatísticas locais de coronavírus, por não ser residente local.
A cidade pode ter mais um possível caso de transmissão comunitária. Uma idosa de 82 anos, que foi transferida para o Hospital Couto Maia, em Salvador. A Vigilância Epidemiológica ainda apura qual vínculo de contaminação dela.
