Rachel Pinto
O assassinato de Juneidson Lobo dos Santos, de 34 anos que morava no bairro Conceição II, na manhã do último sábado (2), no Alto do Rosário, na Avenida Antônio Sérgio Carneiro, bairro Santo Antônio dos Prazeres em Feira de Santana não tem relação com a área de terra ode ocorreu o crime. A afirmação é do pastor Marcos Aragão, que procurou a reportagem do Acorda Cidade para fazer um esclarecimento. Ele é morador da localidade e ressaltou que o terreno é de uso da comunidade e não se configura como uma invasão.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
De acordo com ele, o terreno onde Juneidson foi assassinado é comunitário e utilizado como área de plantação e lazer dos moradores. Há quase 30 anos, a área é utilizada pela comunidade e no dia do crime, outras pessoas também estavam no local.
“A morte desta pessoa não tem ligação com a questão da ocupação do terreno. Foi uma coisa paralela, algo que aconteceu e não sabemos de fato o motivo. A vítima não era morador da nossa localidade e era de outro bairro. Tanto que havia outras pessoas no momento do crime e ele foi o único que foi alcançado. Não sabemos o que ele estava fazendo lá. Estou falando em defesa da comunidade, ficou impressão de que no local está havendo uma disputa de áreas e com certeza não está havendo isso. A comunidade já faz uso da área há muitos anos”, declarou.
O pedreiro Cesar Souza, que é morador do Alto Rosário, também confirmou a informação do pastor Marcos Aragão e comentou que o terreno onde ocorreu o crime é usado por vários moradores do local há décadas. Não há histórico de brigas por ocupação de terra.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
“Nunca houve nenhum problema nem alguma ação para tirar a gente de lá. Desde que eu era criança eu frequento esse local. Brinquei minha infância lá e inclusive meu tio já fez lavouras e milho e feijão”, concluiu.
A Polícia Civil investiga o assassinato de Juneidson Lobo.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.