Feira de Santana

'Ampliação do aeroporto depende de desapropriação de casas vizinhas', declara governador

Sobre as obras do Centro de Convenções, Rui declarou que não houve avanço devido ao débito do governo municipal com o Consórcio de Saúde.

Rachel Pinto

O governador Rui Costa esteve em Feira de Santana nesta sexta-feira (30) e durante coletiva de imprensa respondeu várias perguntas sobre obras e ações do governo, entre elas a ampliação do aeroporto de Feira de Santana e também as obras do Centro de Convenções.

Segundo Rui Costa, a ampliação do aeroporto depende do processos de desapropriação de casas vizinhas e o estado realiza essa ação dentro dos trâmites legais.

“Tentamos fazer a desapropriação amigável e quando não conseguimos fazer amigável, depositamos o valor em juízo e pedimos a emissão de posse do juiz. Então a partir desse momento o ritmo deixa de depender do governador e passa a depender da máquina burocrática, ou do judiciário. Então nesse momento não depende mais de nenhuma ação do governador para a gente acelerar isso. Falta a gente concluir a desapropriação, um processo judicial para poder aumentar a largura da cerca, a distância entre a pista e a cerca. As normas atuais aumentaram a exigência para ter voo norturno. Portanto têm casas ali do lado de fora da cerca e como teremos que alargar, as casas estão sendo desapropriadas. Espero que a gente consiga resolver isso o mais rápido possível “, declarou.

Sobre o Centro de Convenções, Rui Costa salientou que o município está em débito com o Consórcio de Saúde e por esse motivo as obras não avançaram. O estado continua mantendo a Policlínica Regional, mas é preciso que seja resolvida essa questão de inadimplência.

“Nós inclusive financiamos o projeto, fizemos o convênio, pagamos o projeto e eu estou marcando com o prefeito para conversar com ele que, inclusive, é preciso assinar o convênio do teatro.É preciso que haja uma quitação das parcelas vencidas da policlínica que o município está em atraso. É a lei, ela exige que para fazer um convênio o município tem que estar com suas obrigações em dias. Precisamos resolver a pendência de pagamento para poder regularizar. Se o município não paga, eu não vou deixar a policlínica parar e deixar de atender o povo. Eu tenho que suportar isso até que o prefeito faça a reposição do dinheiro”, explicou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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