Feira de Santana

Sete meses após incêndio, moradores do residencial Iguatemi I continuam sem assistência

O incêndio ocorreu no dia 4 de dezembro do ano passado e o prédio ainda está sem água e sem energia elétrica.

Acorda Cidade

Sete meses após o incêndio que deixou quatro pessoas mortas e várias feridas no Residencial Iguatemi I, bairro Mangabeira, em Feira de Santana, cerca de 20 famílias continuam sem assistência e ainda não conseguiram retornar para suas casas. O incêndio ocorreu no dia 4 de dezembro do ano passado e o prédio ainda está sem água e sem energia elétrica.

Alguns moradores recebem o auxílio moradia, pago pela prefeitura, e outros que não se enquadram no programa, estão pagando alugueis e morando de favor. Uma moradora que não quis se identificar, definiu a situação como precária e cobrou assistência das autoridades competentes.

“Tem pessoas que não tem condições de pagar uma cesta básica e estão vendendo pequenas coisas para conseguir algum dinheiro. Tem pessoas morando de favor, passando necessidade. Até hoje não tem nenhuma posição, não saiu nenhum laudo. Isso é uma falta de vergonha. Todos passando dificuldade, sem uma resposta da justiça. O prédio está totalmente prejudicado, sem água, sem luz. 20 famílias enfrentando dificuldades, algumas pessoas passando necessidades com os filhos, deixando de comer para pagar aluguel”, relatou.

Carlos Lacerda, diretor do departamento de proteção social do Sistema Único de Ação Social (SUAS), explicou que o aluguel social é por um período de três meses, podendo ser prorrogado por igual período, totalizando seis. Segundo ele, nem todos os moradores e enquadram no programa, já que alguns não eram donos dos imóveis.

“Teve algumas famílias que nos procurou e na medida do possível encaminhamos algumas pessoas para o Craes, tivemos uma reunião com várias famílias para discutir a situação de cada um. Fizemos uma visita domiciliar e observamos que algumas pessoas não são proprietários dos imóveis, outras tiveram os imóveis alugados por terceiros e outras que se enquadraram dentro do perfil para ter direito ao aluguel social, a prefeitura municipal concedeu. Como a lei determina que o prazo máximo é de seis meses, é exatamente o período que essas pessoas tem para procurar outro imóvel e locar por conta própria”, explicou.

Segundo Carlos Lacerda, alguns moradores procuraram o SUAS e informaram que os imóveis continuam inabitáveis, devido a falta de assistência de outros órgãos, que não tiveram no local para fazer as melhorias que não são de competência do governo municipal.

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