Feira de Santana

Limpeza de sucatas de veículos do complexo policial depende de decisões superiores, diz coordenador

Segundo o delegado, o Complexo Policial é um órgão público e qualquer tipo de intervenção tem que ser autorizada pelos superiores.

Acorda Cidade 

Após o empresário Jaçom Bandeira, por iniciativa própria, fazer uma limpeza na parte externa do complexo policial investigador Bandeira no conjunto Jomafa, o coordenador de polícia delegado Roberto Leal, em entrevista ao Acorda Cidade, explicou o posicionamento da polícia com relação a situação do local. Segundo ele, a situação do prédio e dos veículos no local estão sendo tratadas separadamente.

Com relação aos veículos, ele explicou que existe um processo que se arrasta há algum tempo e destacou que é preciso se tomar uma decisão, mas com um planejamento. Roberto Leal destacou que não adianta tomar uma decisão emergencial, em curto prazo, e que o problema em pouco tempo volte.

“Por esse motivo fizemos um planejamento para a solução definitiva dos veículos no Jomafa. Esse procedimento já está em andamento e a gente tem que ultrapassar as barreiras burocráticas, principalmente porque se trata de decisões a longo prazo, então a gente precisa entender e cobrir as ações com a legalidade necessária. Essa proposta foi submetida aos órgãos superiores. Estamos aguardando essa decisão para que se inicie o processo”, afirmou.

De acordo com Roberto Leal, inicialmente serão identificados os veículos que são sucatas inservíveis, que são as peças de veículos que não tem identificação para devolução ao dono. Essa sucata vai ser compactada e posteriormente submetida a leilão. Os demais veículos, que podem ser identificados, o delegado informou que existe uma portaria para que os que não forem entregues aos proprietários, também sejam submetidos a leilão, sendo os valores revertidos para os cofres públicos do estado.

Já com relação ao prédio do Complexo Policial Investigador Bandeira, o delegado Roberto Leal disse que a reforma do local depende da decisão estratégica do governo, pois tem que passar por um processo licitatório. Ele também afirma que esse problema não tem como ser resolvido da noite para o dia.

“A gente está buscando uma solução a longo prazo, pois não queremos um paliativo. A gente já vem tomando algumas medidas, mas como se trata de um problema que se arrasta há alguns anos, ainda demanda um tempo, mas esse ano vai ser divisor de águas no complexo policial. Os focos da dengue é a medida mais emergencial e estamos pensando em um planejamento. Estamos enfrentando alguns percalços, mas estamos empenhados em resolver isso”, destacou.

Limpeza por conta própria

Roberto Leal ainda comentou a iniciativa do empresário Jaçom Bandeira, que é filho do Investigador Bandeira, que dá nome ao complexo policial. Segundo o delegado, o Complexo Policial é um órgão público e qualquer tipo de intervenção tem que ser autorizada pelos superiores.

“Ninguém foi informado desse fato com antecedência. A informação que tivemos foi de que ele teria ido trocar a placa do complexo onde tem o nome do pai dele. Toda ajuda é bem vinda desde que seja feita de uma forma conciliatória com a gestão. Estamos buscando parcerias aqui constantemente e volta e meia conseguimos algumas melhorias”, disse.

Leia também: Diante do alto índice de dengue, empresário toma iniciativa de limpar área de complexo policial

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade  

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