Feira de Santana

Vereador Roberto Tourinho cobra que prefeito afaste envolvidos no caso da Coofsaúde

Para que Roberto Tourinho entre com a CPI para investigar o caso, são necessários sete votos dos vereadores. Até o momento ele conseguiu somente quatro.

Daniela Cardoso

O vereador Roberto Tourinho (PV), em pronunciamento na manhã desta segunda-feira (4) na Câmara Municipal de Feira de Santana, deu 48hs ao prefeito Colbert Martins da Silva Filho para afastar todos os envolvidos no escândalo da Coofsaúde. Segundo o vereador, caso o prefeito não tome uma posição, ele será responsabilizado pelos problemas no setor da saúde no município.

“Já foi identificado que quase 72 milhões de reais foram desviados da saúde em Feira de Santana. Este valor deveria ser destinado a compra de medicamentos, execução de exames, cirurgias. De 2009 a 2018, período da apuração que chegou a esta cifra de 72 milhões de reais, quantos pais de família enterram seus filhos, quantos filhos enterraram seus pais, quantos amigos perderam pessoas? Não há estatísticas dessas mortes, mas essas pessoas morreram porque o dinheiro foi desviado. O prefeito será responsabilizado pela própria população, caso não tome nenhuma providência com relação a esse caso”, afirmou Tourinho.

Ele destacou que todos os vereadores fizeram um juramento e conhecem a constituição do país, tendo consciência da responsabilidade que têm. Por esse motivo, Roberto Tourinho destaca que, em nome do povo de Feira de Santana, a Câmara Municipal está exigindo a apuração dos fatos.

Para que o vereador Roberto Tourinho entre com a CPI para investigar o caso, são necessários sete votos dos vereadores. Até o momento ele conseguiu somente quatro, o dele próprio e dos vereadores Zé Filé, Alberto Neri e Eremita Mota.

“Quero que a população ligue para o vereador em quem votou e peça que ele cumpra com seu papel em nome da moralidade e que apure os fatos em Feira de Santana. Esta CPI não é proposta por alguns vereadores e sim pelo povo de Feira. Nós iremos deitar e dormir com nossa consciência tranquila, pois fizemos nosso papel e não pesa sobre nós nenhum medo ou receio de amanhã chegar um mandado de prisão pelo envolvimento em atos desonestos”, afirmou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade 

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