Daniela Cardoso
A secretaria de Prevenção a Violência do município de Feira de Santana apresentou a imprensa na noite de ontem (4) o movimento ‘Feira Pede Paz’. O secretário Pablo Roberto explicou que o movimento surgiu de uma ampla discussão feita com vários segmentos da cidade com relação aos altos índices de violência.
“Hoje já ultrapassa 280 assassinatos em Feira e nós, enquanto governo, enquanto sociedade civil organizada, precisamos fazer um enfrentamento a isso. Não é um enfrentamento fácil, não é uma política que se faz do dia para a noite, é um debate que deve ser feito a curto, a médio e a longo prazo e nós estamos discutindo e apresentando a cidade de Feira de Santana”, afirmou.
O secretário destacou que o objetivo da campanha é discutir nas escolas, na comunidade, o que as pessoas, enquanto cidadãos, podem fazer para que Feira de Santana seja uma cidade com mais segurança.
“Temos uma cidade muito violenta onde o tráfico de drogas tem crescido de forma assustadora e a campanha tem o objetivo de discutir isso. Não temos uma receita pronta e a ideia é que as pessoas possam frequentar nosso estande na Getúlio Vargas, cruzamento com a Castro Alves, onde temos um ônibus que chama-se Caravana da Paz, que vai sair visitando as escolas, as igrejas, discutindo e conversando sobre o que podemos fazer”, informou.
Pablo Roberto destacou que esse movimento é aberto e que qualquer pessoa pode participar. Segundo ele, várias ações serão realizadas, incluindo seminários. Ele explicou que o ônibus Caravana da Paz vai receber pessoas da sociedade que queiram se apresentar.
“Esse ônibus está estruturado, equipado para visitar as comunidades e qualquer pessoa da cidade pode ir até lá. As pessoas podem apresentar teatro, cantar, palestrar. Basta entrar em contato com a Seprev e vamos agendar um dia para que essa caravana saia pelas ruas da cidade espalhando a paz. A campanha está iniciando com a prefeitura, que está fazendo um aporte financeiro necessário para que ela aconteça. A campanha é coordenada pela secretaria de Prevenção a Violência, mas não tem dono, é de todo mundo”, frisou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade