Milena Brandão
“As ruas estreitas e pequenas impedem a colocação de ciclofaixas e ciclovias”. Segundo o secretário de Planejamento, Carlos Brito, essa é a justificativa para a existência de poucas vias destinadas à ciclistas pela cidade.
No entanto, ainda de acordo com o secretário, estudos estão sendo realizados para implantar ciclovias e ciclofaixas, dentro de um projeto chamado de Requalificação do Centro de Feira de Santana. “Quando relocarmos os camelôs e melhorarmos a situação de invasão do espaço público, esperamos fazer a implantação de faixas exclusivas para o ciclista. (…) Esse projeto vai, naturalmente, dotar a cidade de equipamentos que possam facilitar a mobilidade do cidadão feirense”.
A manutenção acontece à medida que são identificados os problemas. “Além disso, é necessário construir bicicletários, por exemplo, e políticas de incentivo à esse modal, que tem ganhado foco em grandes cidades (…) Precisamos estimular o feirense a usar esse modal porque feira não tem essa tradição”, complementou.
A expectativa é que até o fim deste ano de 2018, os projetos de mobilidade urbana sejam licitados, para que em 2019 a situação seja melhorada.
Leis municipais
Sobre as leis que assistem o ciclista de diversas maneiras na cidade, à exemplo da lei nº 28/2013 de autoria do vereador, à época, Justiniano França, que garante 5% da totalidade de vagas dos estacionamentos para uso e guarda de bicicletas, o secretário afirma que não há fiscalização.
“Espero que com a mudança de procedimento do governo, nós possamos aumentar a quantidade de equipes de fiscais. As leis são importantes para a cidade mas feira tem uma área urbana muito grande e não é fácil executar as leis que são executadas”, afirmou.
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