Daniela Cardoso
Vendedores ambulantes que estavam instalados próximo a Caixa D’água do bairro Tomba se reuniram com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Junior, na manhã de ontem (11), para tentar resolver o impasse da retirada deles do local.
Na manhã de segunda (10), em protesto contra a retirada das barracas por prepostos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, juntamente com a Guarda Municipal, os vendedores realizaram um protesto e fecharam a pista.
O secretário Antônio Carlos Borges Junior afirmou que o objetivo é buscar o entendimento e chegar a uma solução. Segundo ele, o melhor local para os ambulantes ficarem instalados é na praça do bairro, onde já funciona uma feira livre.
“Lá tem toda estrutura sanitária, a estrutura da própria praça. O Tomba hoje é uma cidade e não podemos perder o controle de ter uma barraca em cada local . Estamos fazendo o ordenamento para dá condições a esses ambulantes de ter um bom local para trabalhar com a segurança de ficar independente de qual for o governo”, afirmou.
Segundo o secretário, alguns ambulantes aceitaram e já foram para a praça com suas mercadorias, mas alguns ainda apresentam resistência.
“Infelizmente aparecem militantes políticos fazendo fechamento de rua. A gente está trabalhando com pessoas e essas pessoas precisam de um local adequado para trabalhar e sobreviver. Mas a prefeitura já se posicionou”, destacou.
Antônio Carlos Borges Júnior reconheceu ainda que houve permissividade por parte do governo, mas que a prefeitura vai cumprir com o seu papel, que é organizar.
“Começou um rapaz vendendo coco e assim foi aumentando. A gente perdeu o controle. Virou uma verdadeira permissividade, mas agora a prefeitura vai buscar uma solução definitiva”, afirmou.
A vendedora ambulante Miraildes Maria Santos disse que os comerciantes não vão aceitar ir para a praça do Tomba. Ela afirma que o local já está cheio e não tem condições de receber novos ambulantes.
“A gente não vai, pois lá não tem acostamento, já tá uma aglomeração grande de pessoas, os carros não conseguem nem contornar na praça devido a quantidade de barracas. Não tem como a gente ir pra lá. Queremos ficar onde estamos. Não concordamos. Já são três dias sem trabalhar e o impasse continua com nossas mercadorias ficando ruins. Vamos continuar onde estamos , queremos que eles façam um ajuste pra gente continuar no local”, afirmou.
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As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade