Feira de Santana

Diretor da Casa de Saúde Santana esclarece falta de pagamento de funcionários

Ele informou ainda que se reuniu com os funcionários e pediu um prazo até que a situação seja solucionada.

Laiane Cruz

O diretor da Casa de Saúde Santana, Germano Corrêia, esclareceu nesta segunda-feira (9) o motivo do atraso no pagamento dos salários dos funcionários da unidade, que paralisaram as atividades na manhã de hoje. Por conta da paralisação, as consultas e cirurgias que estavam marcadas foram adiadas.

De acordo com ele, funcionários, fornecedores e outras pessoas que trabalham para o hospital estão dificuldades em receber por conta do dinheiro que o hospital recebe do Sistema Único de Saúde (SUS), que a prefeitura paga pontualmente. No entanto, o dinheiro entra na conta do hospital, da qual ele não é signatário.

“Ela pertence a doutor Divaldo Cerqueira e ao falecido Ângelo Mário, que mesmo quando ele estava vivo tinha dificuldade pra eu receber o dinheiro que estava lá. Embora eu tenha aqui telegramas que eu enviei pedindo antecipadamente para que providências fossem adotadas de forma jurídica, pra que o banco liberasse esse dinheiro, isso não foi feito adequadamente. Só semana passada que foi liberada a ordem judicial. O banco está fazendo a sua avaliação jurídica há uma semana e o dinheiro está lá e os funcionários estão sem receber”, informou o diretor da unidade.

Ele informou ainda que se reuniu com os funcionários e pediu um prazo até que a situação seja solucionada.
“Peço ao Banco do Brasil que acelere os esforços, pois há uma ordem judicial determinando. Essa ordem foi pleiteada por doutor Divaldo um pouco além do tempo necessário. Felizmente os funcionários são compreensivos, tivemos uma reunião, e passamos todos os detalhes, eles entenderam e se comprometeram em aguardar mais essa semana até que a solução chegue”, disse.

Germano Corrêia afirmou ainda que a procuração para ter acesso à conta do hospital foi cancelada e ele entrou na Justiça para tentar solucionar essa situação.

“Quando fizemos o contrato, era obrigatória. Essa é uma questão judicial que estou movendo contra eles. Era obrigatório no contrato que eu fiz de locação ter essa procuração, que foi cancelada de forma indevida, intempestiva, sem nenhuma motivação, dois meses após eu ter assumido o hospital. Desde então eu tenho tido transtornos. É uma forma de dificultar a minha administração, pois eu não consigo gerenciar se não tiver os recursos, principalmente do SUS, dos procedimentos que realizamos, que basicamente são grande parte dos nossos serviços. E o dinheiro fica retido. A prefeitura paga em dias, mas não é liberado. Nós estamos questionando juridicamente sobre essa situação.”

Sobre as cirurgias que estavam programadas para hoje e que foram suspensas, ele informou que vão ser diluídas ao longo da semana. “Só cinco cirurgias estavam marcadas para hoje e não eram casos de urgência, eram casos eletivos. A Casa de Saúde não faz pronto-atendimento, tudo é eletivo”, explicou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
 

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