Daniela Cardoso
A juíza da Vara do Júri impronunciou os acusados pela morte do empresário Gil Marques Porto, que foi assassinado no dia 21 de maio de 2014, no bairro Kalilândia, em Feira de Santana. A decisão foi anunciada ontem (18) e com isso os réus Gregório dos Santos Teles e Ailton Nascimento da Silva não vão a júri popular.
A decisão cabe recurso de Ministério Público. Caso isso ocorra os acusados irão a julgamento. Eles também podem ir a julgamento caso apareça uma ou mais testemunhas afirmando que os acusados são culpados.
De acordo com o advogado dos réus, Péricles Novais, com a decisão, eles não respondem mais na vara do júri a qualquer processo em relação ao crime de Gil Marques Porto, pois a autoria não ficou delineada nas pessoas deles. Ele explica que também não foi delineado na figura de Eliomar, que veio a óbito.
“Agora eles vão continuar a vida de forma normal e a polícia vai arquivar o processo contra eles, pois a denuncia não prosperou. Eles não foram os autores e a única prova existente foi criada. Se verificar os depoimentos, o inquérito foi mal formulado. A justiça precisa de provas. Portanto, esse crime não foi elucidado, pois a Justiça não encontrou elementos para acusar Ailton e Gregório”, disse.
O advogado afirmou que eles não pretendem entrar com uma ação indenizatória, por já terem conseguido o que queriam. “Eles não respondem mais pelo crime e não vamos entrar com ações indenizatórias, pois não pagam o que eles sofreram. A polícia agora deve voltar a investigar esse crime para que provas sejam produzidas de forma correta e o crime seja elucidado”, afirmou.
Leia também
Empresário é morto a tiros dentro de carro em Feira de Santana
Caso Gil Porto: PM é preso acusado de ser um dos mandantes do crime; autor dos tiros está foragido
As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.