Rachel Pinto
A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) completou 41 anos de existência na última quarta-feira (31). Uma solenidade realizada à noite no Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), com a presença de servidores e professores, marcou o aniversário da instituição.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Durante o evento houve apresentação da peça teatral “As Encarceradas” e uma palestra com o ex-vice reitor Washington Moura. Ele falou de sua trajetória na instituição como servidor técnico, estudante e professor. Washington comemorou 37 anos de instituição e a luta da Uefs pela democracia.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
“Entrei na Uefs em 1980 e são 37 anos de instituição vivenciando intensamente a luta por democracia e por uma universidade de qualidade. A importância da Uefs é reconhecida pela comunidade feirense e também regional. Há um grande impacto sobre o semiárido, na formação de profissionais, além de trabalhos de pesquisa e extensão que trazem como desdobramento vivências com as comunidades e trocas de conhecimentos”, ressaltou.
O reitor Evandro do Nascimento Silva relatou que a Uefs é um projeto que foi concebido há 41 anos e trouxe inovação para a educação como um todo. Tanto no desenvolvimento das atividades de ensino, formação de profissionais e a realização de pesquisas voltadas para interesses do estado.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
“A Uefs foi concebida como um projeto muito ousado. A universidade se identificou muito com a realidade do semiárido, além de outras áreas de extensão que buscam produzir e compartilhar esses conhecimentos junto com o povo, com comunidades tradicionais e com a cultura popular”, pontuou.
Evandro comentou ainda sobre a quantidade de cursos oferecidos pela instituição e lamentou algumas dificuldades enfrentadas no momento. São 31 cursos de graduação, 36 cursos de pós-graduação com ampliação continuada e, devido à restrição de financiamentos, não foi possível ampliar os cursos de graduação.
“Nós estamos cautelosos em relação à criação de novos cursos. Temos constantemente mostrado ao governo do estado a necessidade da retomada de um orçamento que seja compatível com as necessidades da instituição. É uma pauta constante que a reitoria tem. É necessário pautar também que nós temos uma deficiência de pessoal, tanto de professores, como de servidores técnicos e administrativos e necessitamos que haja concurso para que esse corpo docente e técnico se sinta valorizado. Que tenhamos o atendimento das suas pautas de direitos trabalhistas, como as promoções e progressos na carreira e poder manter e ampliar a nossa política de assistência estudantil”, concluiu.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.