Greve Geral

Classe empresarial feirense quer comércio funcionando nesta sexta (28)

As centrais sindicais de todo o Brasil programaram a paralisação nesta sexta-feira como forma de protesto contra a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista.

Daniela Cardoso e Ney Silva

Entidades empresariais de Feira de Santana não aceitam o fechamento do comércio nesta sexta-feira (28), dia que será realizada uma Greve Geral. Em uma reunião, representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e do Sindicato do Comércio, entre outras entidades, se posicionaram contra o fechamento. As centrais sindicais de todo o Brasil programaram a paralisação nesta sexta-feira como forma de protesto contra a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista.

O presidente da CDL, Luiz Mercês, diz que não é contra a mobilização, desde que não tenha fechamento do comércio. “Podem fazer o movimento, cada um tem o direito de se manifestar, mas fechar uma cidade em uma sexta-feira mata sábado, já que domingo é fechado e segunda é feriado, isso quebra com qualquer negócio. As empresas não suportam isso mais, pois precisam gerar caixa para pagar os funcionários e as contas. A gente não pode fechar o comércio durante todos esses dias, em pleno final de mês”, afirmou.

Luiz Mercês afirma que não vê esse feriadão como uma coisa boa para a cidade, devido à queda na produtividade. Ele destaca que as entidades se reuniram para tentar definir a abertura do comércio e pedir que os ônibus circulem com pelo menos 30% da frota. “O movimento precisa existir, mas não podemos parar tudo pra fazer um feriado prolongado desses. Ninguém tem condições de arcar com isso. Quem paga a conta é produção, é dinheiro. Nossa orientação é que o comércio funcione normalmente”, disse. 

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