Feira de Santana

Grupo faz protesto contra retirada de árvores da Getúlio Vargas

Um dos organizadores da manifestação ressalta que, além da questão das árvores, a manifestação é a favor da preservação histórica da Avenida Getúlio Vargas.

Daniela Cardoso

Um grupo de pessoas realizou uma manifestação na manhã desta segunda-feira (17) em frente à prefeitura de Feira de Santana, contra a retirada das árvores da Avenida Getúlio Vargas, devido à construção do BRT. De acordo com o estudante Leonardo Pereira, que é um dos organizadores da manifestação, o objetivo é sensibilizar o prefeito José Ronaldo de Carvalho. Ele ressalta que, além da questão das árvores, a manifestação é a favor da preservação histórica da Avenida Getúlio Vargas.

“Estamos colaborando com a Defensoria Pública com informações, no sentido do valor histórico ambiental que a Avenida Getúlio Vargas tem para nossa cidade. Essa avenida é um local onde são realizadas diversas manifestações artísticas, como a Caminhada do Folclore, o 7 de Setembro, Caminhada da Paz, Caminhada do Orgulho Gay, entre outras. A Getúlio é palco de manifestações culturais e a história deste local se confunde com a própria história da cidade. É essa memória que estamos defendendo”, destacou.

O estudante afirmou que mesmo com o início das obras já autorizadas, o grupo não vai desistir e vai continuar se mobilizando até que o prefeito recue com o projeto. “O papel do representante público é realmente ouvir a população e tudo que queremos é chamar a atenção do prefeito para que ele ouça a voz do povo, que tem se manifestado contrário ao projeto do BRT, por não atender à necessidade de mobilidade urbana, e pela questão ambiental, que é muito importante”, afirmou Leonardo Pereira.

O jornalista Wilson Mario participou da manifestação e disse que a retirada das árvores da Avenida Getúlio Vargas é um crime ambiental. “Sou feirense, tenho 65 anos e estou assistindo a um crime ambiental, que começou a ser executado no sábado pela manhã, com a retirada de árvores da Getúlio para abrir cruzamentos”, disse.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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