Laiane Cruz
O diretor geral da Superintendência de Construções da Bahia (Sucab), José Anchieta, esteve na manhã desta segunda-feira (17), em Feira de Santana, para visitar as instalações do futuro Centro de Convenções da cidade. O objetivo foi verificar o andamento das obras e tomar providências para que a conclusão seja feita dentro do prazo estipulado no contrato.
De acordo com ele, as obras estão na segunda etapa. Faltam concluir a parte de estrutura metálica e civil, que deverão ficar prontas, segundo o diretor da Sucab, até abril de 2015. Em seguida, as obras passarão para a terceira etapa, quando haverá a construção da parte cênica.
José Anchieta informou ainda que problemas com o projeto, falta de verbas de emenda e atrasos nos pagamentos fizeram com que a obra se arrastasse por anos.
O diretor de obras da Sucab, Flávio Oliveira, também acompanhou a visita técnica. Ele informou que uma verba de emenda de quase 3 milhões de reais foi feita pelo deputado Colbert Martins. O dinheiro deve ser usado para fazer a parte de urbanização externa e macrodenagem.
“Nós já passamos esses projetos para a prefeitura, e eu pessoalmente entreguei ao secretário (de Planejamento) Carlos Brito, e ele ficou de providenciar essa parte da obra, que cabe à prefeitura e não ao Estado. A gente vai ficar com a parte interna do teatro, de acabamento e de conclusão, mas a parte de macrodenagem e de urbanização é a prefeitura que vai fazer”, informou o diretor de obras, Flávio Oliveira.
Ainda conforme Oliveira, na segunda etapa já foram investidos cerca de 15 milhões de reais. E a terceira etapa, que conta com parte cênica, instalação de aparelhos de ar-condicionado e poltronas, tem um gasto estimado em quase 8 milhões de reais. “O teatro vai ficar muito bom. Quando estiver todo pronto, não vai ter outro no interior do estado com um equipamento igual”, avaliou.
O deputado estadual Zé Neto reconheceu o atraso das obras e disse que isso aconteceu devido a um erro no projeto, que precisou ser refeito. O líder do governo na Assembleia Legislativa ressaltou que a gestão do empreendimento não pode ficar na mão do governo do estado.
“Este patrimônio vai mudar muito a característica da cidade na área das convenções. Na mão do estado não vai ter a velocidade que se precisa. Então vamos tentar conversar com a sociedade para fazer uma PPP (Parceria Público-Privada), algo no nível que possamos trazer para perto a cultura do empresariado”, declarou.
Fotos e informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.