De acordo com o capitão Bruno Ramos, do 2º GBM (Grupamento de Bombeiros Militares), a previsão era que o corpo emergisse após 72 horas do acidente. Por isso, as equipes da Marinha e do Corpo de Bombeiros aumentaram o perímetro das buscas, temendo que o corpo ficasse à mercê do vento e do clima.
O corpo, que apareceu a cerca de 250 metros da margem, próximo ao local do acidente, estava em estado de gigantismo, mas foi identificado por causa de um anel prata, que Jean Pires usava, e da chave da moto aquática, que fica presa ao corpo do piloto.
“O jovem emergiu durante o dia, no nosso campo de visualização, exatamente onde nós esperávamos. E em torno de minutos o corpo já estava em segurança, em terra firme, e informamos ao DPT o mais depressa possível”, informou o capitão.
O capitão ressaltou ainda que a força dos gases levou o corpo à tona, em estado de gigantismo, o que já era esperado pelas equipes de buscas devido a um processo natural.
As buscas
A Marinha, com auxílio do Corpo de Bombeiros de Feira de Santana, realizou buscas durante toda a segunda-feira (20) e retomou o trabalho na manhã desta terça-feira. Em entrevista ao Acorda Cidade, a capitão do 2º GBM afirmou que o local onde Jean Pires afundou era de difícil acesso pelos mergulhadores e com baixa visualização.
Além disso, verificou-se que devido à complexidade do acidente, com uma embarcação, a responsabilidade pelas buscas seria da Marinha, que se encaminhou ao local e deu prosseguimento aos trabalhos, com o apoio dos Bombeiros.
A Capitania dos Portos da Bahia apreendeu a moto aquática que Jean estava no momento do acidente e instaurou um inquérito administrativo; o resultado deve sair em 90 dias.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
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