Daniela Cardoso
Bruno, que é capitão do 2º GBM (Grupamento de Bombeiros Militares), disse ao Acorda Cidade que o Corpo de Bombeiros analisou o terreno, verificou a complexidade da ocorrência e concluiu que por se tratar de um resgate em águas profundas e sem visualização, além de ter sido um acidente com embarcação, a responsabilidade pelas buscas é da Marinha.
“Em águas de até 30 metros e com visualização nós realizamos o resgate. Nesse caso, não temos a visualização e são águas profundas. Trata-se de um acidente com uma moto aquática, então é de atribuição da Marinha, que está realizando as buscas e nós estamos apoiando. Esse local une a falta de visibilidade a águas profundas”, explicou. Bruno afirmou que as buscas só serão encerradas com a localização de Jean.
A Capitania dos Portos da Bahia apreendeu a moto aquática que Jean estava no momento do acidente e instaurou um inquérito administrativo; o resultado deve sair em 90 dias.
Amigos
Cerca de 40 pessoas, amigas do eletricista, estão acompanhando as buscas. Eles ficam no local durante todo o dia, onde, inclusive, preparam o almoço.
Entenda o caso
Por volta do meio-dia do último sábado (18), Jean Pires Miranda foi passear acompanhado de alguns amigos no Marina Clube, situado nas proximidades do Rio Jacuípe. O jovem, então, pegou a moto aquática de um amigo e saiu, com duas mulheres a bordo. Após passearem por alguns metros, o veículo aquático virou e os três caíram no rio.
Testemunhas viram o momento do acidente há cerca de 300 metros e enviaram um barco para resgatá-los. As duas mulheres foram salvas, mas Jean não conseguiu sair da água e desapareceu. Todos estavam com coletes salva-vidas, mas suspeita-se que o de Jean estivesse aberto.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.