Educação

Funcionários paralisam as atividades na escola Luís Eduardo Magalhães

Professores decidiram não trabalhar hoje em apoio aos funcionários que trabalham em regime de prestação de serviço (PST) e estão com os salários atrasados.

Daniela Cardoso
 
A escola estadual Luís Eduardo Magalhães, em Feira de Santana, está com as atividades paralisadas nesta quarta-feira (11). Professores decidiram não trabalhar hoje em apoio aos funcionários que trabalham em regime de prestação de serviço (PST) e estão com os salários atrasados.
 
 
De acordo com Sergio Muricy, professor de Filosofia, está impossível exercer as funções pedagógicas no colégio e por isso as atividades foram paralisadas. Ele afirmou que os funcionários que estão com os salários atrasados não têm dinheiro nem mesmo para pagar o transporte para ir trabalhar. O professor relatou algumas dificuldades. 
 
 
“Os funcionários da escola que são contratados pela empresa Delta estão sem receber há mais de dois meses. A secretaria não está funcionando direito, pois tem poucos funcionários. A limpeza da escola não está existindo, pois os funcionários, com razão, não estão mais vindo trabalhar. Eles são pais e mães de família e estão sem receber os salários”, disse. 
 
 
O professor esclareceu que a paralisação não é greve e que as atividades voltam ao normal amanhã. Mas ele ressaltou que caso o pagamento não seja normalizado, outra paralisação pode ocorrer.  
 
“Nós professores, junto com os alunos, decidimos parar as atividades como repúdio a essa atitude do governo de não resolver esse problema. Fica um jogo de empurra. A Delta diz que não recebeu para repassar os salários, o governo diz que pagou, mas isso não importa, tem que se tomar uma providência de emergência”, ressaltou. 
Edvan Pedreira, diretor da escola Luís Eduardo Magalhães, afirmou que a decisão da paralisação foi unânime. “Os funcionários têm feito algumas retaliações ao comparecimento na unidade em função de não terem recebido os salários e os professores estão apoiando os funcionários”, afirmou.
 
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
 
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