Roberta Costa
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A nomeação foi publicada no Diário Oficial da Câmara nesta sexta-feira (3), em edição extra. Outras nomeações também foram publicadas.
“Fui o vereador mais votado da história, nãos posso abrir mão de ser respeitado pelos meus colegas. Sempre fui perseguido por Zé Neto, que faz das instituições públicas, anexos de sua residência. Sempre fiz meu papel com dedicação, afinco e deixando as questões políticas de lado e levando qualidade técnica aos serviços”, disse Pablo.
Ele explicou que o problema não é a exoneração. Mas, a forma que ela foi feita.
“A exoneração saiu e não colocou ninguém no lugar. Eu queria respeito no processo. Não tinha motivo para a exoneração ser feita desse jeito. Zé Neto acha que a caneta e o chicote resolvem tudo. Não sabe lidar com democracia. Acha que é um feudo onde ele faz e acontece, com o chicote e a caneta”, disse Pablo.
Eleições 2014 – O petista acredita que a exoneração é uma retaliação ao fato dele apoiar o ex-vereador Ângelo Almeida (PT) para deputado estadual nas eleições do próximo ano.
“Militamos juntos há 16 anos. Meu compromisso é com Ângelo e não vou deixar de marchar com ele por conta de qualquer outra coisa. Por isso, compreendo que estou sofrendo retaliação por conta disso”, disse.
O outro lado – Em resposta, o deputado Zé Neto disse que não persegue Pablo, nem Ângelo e que tem por eles muito respeito.
“Podemos ter divergências do ponto de vista estratégico. Cada um tem seu comportamento. Torço para que ele seja deputado estadual e Pablo ainda tem o controle por dois importantes mecanismos do governo”.
“Sou responsável pelo que é certo e muito mais pelo errado. Pablo tava ciente da situação, o Governo teve a intenção de fazer mudança no Zilda Arns, não foi eu. Pablo tem um emocional muito forte, precisa controlar isso na política”.
