Os vendedores ambulantes que trabalham nesta Micareta de Feira 2024, avaliaram como foi o movimento na quinta-feira (18), primeira noite de folia. De acordo com alguns comerciantes, a festa começou pela tarde, porém sem movimento de foliões.
O movimento só aumentou no decorrer da noite e as apresentações dos artistas encerraram por volta da 0h. De acordo com a ferramenta de reconhecimento facial da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), cerca de 55 mil pessoas participaram da festa no primeiro dia.
A ambulante Enezia Gonçalves da Silva, de 70 anos, conversou com a reportagem do Acorda Cidade na manhã desta sexta-feira (19) e contou que há 55 anos participa da Micareta de Feira, além de outras festas populares.
“Vendo cerveja, água mineral, refrigerante e energético. A cerveja está saindo 3 por R$10. Trabalho aqui com uma neta. A festa terminou cedo, mas deu para entrar um troco. Espero que melhore em nome de Jesus”, disse.
A vendedora, que mora no bairro Estação Nova, relatou que tem 9 filhos, vinte e três netos e trinta e três bisnetos. De acordo com ela, o sustento da família vem da atividade de ambulante.
O folião Edgar Neto, de 34 anos, morador da cidade de Serrinha, veio curtir a Micareta e na manhã desta sexta-feira ainda estava em clima de folia, estava tomando cerveja e curtindo um reggae que tocava na barraca.
De acordo com ele, bebeu todas, curtiu muito a noite e, quando acabou a festa, comeu um prato de pirão de aipim com carne do sol, queijo e batata frita.
“Paguei R$ 15. Há dez anos que não curtia a Micareta. Estava em Santa Catarina e estou matando a saudade”, comemorou.
O vendedor ambulante Lázaro, da Barraca Lázaro Drinks, participa da festa vendendo cerveja e bebidas como capeta e nevada.
Após concluir o trabalho, ele também estava curtindo um pouco a Micareta e tomando uma cerveja para comemorar as vendas do primeiro dia de festa.
“Vendi bem, deu para pagar as contas. O capeta e a nevada tenho copos de R$10, R$ 15 e R$ 20. Na nevada, leva vodca, limão, leite condensado e gelo. A pessoa toma e amanhece. Estou satisfeito com as vendas”, comentou.
Além da avaliação sobre as vendas no circuito da Avenida Presidente Dutra, o Acorda Cidade também falou com alguns ambulantes sobre a expectativa nas vendas para os quatro dias de folia.
José Marcos, que é vendedor de bebidas, relatou à reportagem que espera realizar boas vendas neste ano. Para ele, a organização do evento também contribui para o retorno na economia, movimentando o setor de alimentação.
“A expectativa que eu tenho é boa, estou achando a organização da prefeitura muito inteligente da parte dos administradores, e sobre as vendas, eu estou bem confiante. Ontem eu vendi quase quatro grades de cerveja de diversas marcas, mas também tenho caipirosca, água mineral, vinho seco e é isso”, contou.
Luiz Augusto vende de tudo um pouco com a esposa. Desde o espetinho aos doces, ele também espera que as vendas sejam positivas neste ano.
“Trabalho na Micareta desde quando aconteceu aqui na Avenida Presidente Dutra. Vendo espetinho, queijo assado, palheiro, cigarro, todos os tipos de doce, cerveja, de tudo um pouco. Ano passado foi bom, estou quase no cruzamento da Avenida Maria Quitéria com a Presidente, todo ano eu fico aqui próximo ao final da festa”.
Erineide Mendes também é do ramo alimentício. Questionada sobre a expectativa nas vendas, ela relatou que a festa está apenas começando, mas que, com o preço acessível dos seus produtos, ela espera vender bem nestes três dias que virão.
“Vendo pirão de aipim e cachorro-quente. A Micareta começou ontem, mas a expectativa é ótima. Sempre vendi esses produtos, estamos esperando que as vendas estejam boas, está tudo nas mãos de Deus, o preço é o mesmo, e aqui a gente vende um pouquinho de cada coisa”, finalizou.
Com informações dos repórteres Ed Santos e Ney Silva do Acorda Cidade.
Com informações dos repórteres Ed Santos e Ney Silva do Acorda Cidade.
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