Acorda Cidade
A Defensoria Pública Regional, em parceria com a Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM), discutiu na última terça-feira, em Feira de Santana, como será a atuação da rede de enfrentamento à violência contra a mulher na Micareta 2016.
Maurício Motinho, defensor público explicou sobre o trabalho, sua ampliação e a vinda da ronda Maria da Penha. Segundo ele, o objetivo é tornar mais rápido o acesso da mulher vítima de violência até a polícia para que seja efetuada a prisão do agressor.
“Durante a Micareta nós teremos o Centro de Referência Maria Quitéria, teremos a Defensoria Pública atuando, todos os dias do festejo e também a vinda da Ronda Maria da Penha para tornar mais rápido o acesso da mulher vítima de violência até a polícia para que a gente tenha a prisão do agressor. A Defensoria Pública vai funcionar em plantão especial, como é em Salvador durante o Carnaval. Vamos apurar a questão da mulher vítima de violência, mas vamos atuar também em outras áreas”, contou.
Maurício destacou que, segundo a Lei Maria da Penha, são consideradas violência contra a mulher as diversas formas de violência: moral, psicológica, econômica, sexual e física. De acordo com ele, a rede de enfrentamento à violência contra a mulher já existe estruturada em Feira de Santana e a Defensoria Pública trabalha em parceria com Centro de Referência Maria Quitéria.
“Nós temos o Centro de Referência que é um equipamento do município que tem assistência psicológica, social e jurídica para ampara e acompanhar a mulher que é vítima de violência. Temos a atuação da Defensoria Pública quando a mulher é vítima de violência, para que a gente faça o pedido da medida protetiva e o ajuizamento das ações cíveis”, finalizou.
Com informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade.