Micareta de Feira

Hospital Geral Clériston Andrade monta esquema de atuação para Micareta de Feira

Uma das ações, foi suspender as cirurgias eletivas para que os leitos possam ser desocupados.

HGCA
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Com a proximidade da Micareta de Feira de Santana, que acontece entre os dias 18 e 21 de abril, além do arrastão na segunda-feira, dia 22, o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) já está montando um esquema para atender os foliões durante os dias de festa.

A diretora da unidade hospitalar, Cristiana França, participou do Programa Acorda Cidade, pela Rádio Sociedade News, na manhã desta sexta-feira (12). Segundo ela, algumas ações em prol da Micareta, já tiveram início na última quarta-feira com doações de sangue.

Diretora do HGCA
Foto: Iasmim Santos/Acorda Cidade

“Nós começamos a montagem nos últimos dois dias junto com o Hemoba, na questão da doação de sangue. Funcionários, visitantes o pessoal do Exército, as faculdades, todas as pessoas fizeram uma grande mobilização e somente no primeiro dia, tivemos mais de 70 doações. Aqui nós queremos agradecer a todas as pessoas que corresponderam, e nós estamos agora entrando no pré-Micareta, nós vamos estar lá com duas equipes, com ambulância UTI toda equipada para qualquer eventualidade que tenha, esperamos que não tenha, que as pessoas possam brincar com muita tranquilidade e entramos nos dias de Micareta reforçando a equipe. Nós dobramos o quantitativo de profissionais de saúde, administrativo, dentro da emergência, dobramos a questão dos insumos porque isso é importante que se diga, nós estaremos a exemplo do ano passado com ambulância UTI na porta da emergência do Clériston, para que se for preciso, transferir o paciente para outra unidade”, explicou.

De acordo com a diretora do HGCA, a partir desta sexta, o HGCA passa a trabalhar com mais tranquilidade, disponibilizando de mais leitos.

“A partir de hoje, estaremos aumentando a retirada de pacientes do Clériston, para que a gente fique com a unidade mais tranquila, mais livre, liberando os leitos. Estamos também diminuindo a quantidade de cirurgias eletivas, para que nesta semana, a gente também possa trabalhar de uma maneira mais tranquila”, declarou.

Desafios

Ao Programa Acorda Cidade, Cristiana França elencou alguns desafios à frente da unidade hospitalar.

“Eu acho que o próximo desafio é tornar o Clériston mais resoluto para a gente não precisar tanto de outras unidades por exemplo para fazer exames, que é uma coisa que a gente vai estar trazendo agora no próximo semestre, a nossa hemodinâmica, eu acho que isso vai dar um ganho muito grande para gente evitar esta transferência de pacientes, porque realmente você tirar um paciente assim da unidade é complicado. Nós vamos entrar agora de cara com a parte de vascular, principalmente quando o paciente chega com o pé diabético, para a gente diminuir mais as amputações, porque a gente sabe que quando o paciente é amputado, é um paciente mais difícil para a gente tratar, mas aí eu volto a dizer, não adianta a gente fazer essas inovações, se a atenção básica não estiver próxima do paciente”, disse.

Ainda de acordo com Cristiana França, a ampliação da emergência do HGCA está como prioridade.

“Nós precisamos também aqui deixar registrado um grande desafio que nós vamos fazer, é a questão da organização da emergência do Clériston, porque a gente entende que é um hospital que a emergência já está muito pequena, então a gente já está organizando, montando áreas para a gente aumentar a emergência, na verdade o grande sonho hoje da gestão, é a gente acabar com as macas nos corredores do Clériston, e a gente pode e a gente vai conseguir isso. A gente conta com a colaboração de todos e uma outra novidade é que no próximo mês, nós vamos estar inaugurando um posto da Polícia Civil dentro da emergência do Clériston, eu acho que isso é importante porque vai trazer mais segurança para os pacientes e principalmente para os funcionários. Hoje nós temos 3.040 funcionários e o próprio orçamento do Clériston ele é muito maior do que muitas cidades. O estado hoje coloca dentro do Clériston quase 20 milhões por mês com tudo que a gente tem, entre pagamento de funcionários, de tudo, e é isso que a gente precisa devolver para o estado, esta produção com os serviços”, concluiu.

Ouça a entrevista na íntegra:

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