Durante o mês de março, um Workshop vai discutir a “Teoria e Prática em Mediação Empresarial e Trabalhista” em três dias de evento. As atividades vão acontecer no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana (Acefs) por meio da Câmara de Mediação e Arbitragem Empresarial (CMAE), que existe na entidade há 15 anos.
O evento tem o objetivo de capacitar profissionais envolvidos com a gestão e prevenção de conflitos no ambiente de trabalho ou no meio empresarial.
Os instrutores Alexandre Brandão, advogado, professor, mediador e árbitro; Deolindo Zocateli, economista, professor, mediador e árbitro; e Anilma Rosa, advogada, professora, palestrante e mediadora extrajudicial, vão compor a programação nos dias 9, 16 e 23 de março.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a secretária geral de procedimentos da CMAE, Maria Lúcia Lima, explicou que a Câmara de Arbitragem é uma instituição privada, onde pessoas físicas e jurídicas resolvem seus litígios fora da Justiça estatal. Ela destacou a importância da entidade para o setor empresarial.
“Como a gente sabe, a Justiça estatal é abarrotada, então a Câmara privada é um meio que as pessoas têm para resolver os seus problemas. É rápido e econômico. Tem legitimidade da Justiça principalmente depois que foi legalizada a mediação extrajudicial, com as câmaras que tratam da mediação, conciliação e arbitragem”.
Segundo a secretária, a sociedade feirense precisa buscar a prática de mediação para aprimorar seus serviços. A prática, usada desde os primórdios, serve para diversos segmentos empresariais.
“Tudo o que reverter valor econômico, ou seja, bens materiais disponíveis, está dentro. Está fora a área criminal e o direito de família, como divórcio e pensão alimentícia. O restante que tiver, pode ir para lá resolver. Um adendo, a mediação trata da partilha de bens do casal, então só vai para a Justiça fazer o divórcio, concretizar aquilo que não entra na justiça”, explicou.
Malu, como é conhecida, é mediadora judicial da Vara de Família. Um dos assuntos mais abordados no seu dia adia é a separação conjugal, com a pensão alimentícia, quando há a presença de crianças menores de 18 anos.
“Eu tento conduzir as partes para que elas tentem chegar a um acordo, mas aquilo me dá uma cólica porque eu vejo que são coisas que na hora alguém pode ceder para que tudo fique em paz, porque somos nós aqui, mas daqui a pouco não sabemos onde estamos, mas prevalece a vontade deles”.
Antes de finalizar, Malu deixou uma reflexão importante para quem pretende aderir à prática da mediação.
“A mediação é humana, pacificadora e nós precisamos hoje é de paz. Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”, citou a reflexão do pensador Carl Jung.
Serviço:
Workshop “Teoria e Prática em Mediação Empresarial e Trabalhista”
Data: Dias 9 (das 9h às 12h), 16 (das 9h às 16h) e 23 (das 9h às 12h e das 13h às 16h).
Onde: Auditório da Acefs, no Largo do São Francisco nº 43 – Kalilândia
Investimento: R$ 650,00. Valor pode ser parcelado. Pagamento à vista ou PIX tem desconto de 5%.
Empresas com até cinco colaboradores participantes terão a isenção do pagamento para o quinto participante.
As inscrições podem ser feitas pelo WhatsApp (75 98288 7827) ou pelo Instagram @cmaeacefs através do link na bio.
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