Nesta sexta-feira (02), o Festival Literário de Feira de Santana (Flifs) chega ao seu quarto dia com expectativas e comentários positivos dos seus visitantes, a exemplo da psicopedagoga e coordenadora escolar, Andrea Sales. O evento acontece na Praça Padre Ovídio (Próximo à Praça da Matriz) até este domingo, dia 4.
“Inicialmente os estudantes criaram grandes expectativas, o que foi bom para que todos estivessem aqui, quando chegamos já encontramos um acolhimento. Tivemos a presença de alguns colaboradores da Feira que nos conduziram aos melhores estandes. E em seguida tivemos a oportunidade de sentar com os estudantes, fazer um lanche, assistir a programações,” conta a psicopedagoga.
Rita Brêda, coordenadora geral da Flifs e Pró-Reitora de Extensão da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), informou ao Acorda Cidade, que o número de pessoas que estão visitando a Feira Literária já era o esperado, já que neste ano o evento voltou à praça.
“Ter voltado à praça já era a nossa grande expectativa, depois de dois anos de pandemia e da modalidade virtual, a expectativa vem se confirmando, nós temos uma presença significativa de escolas, tanto da rede estadual, municipal, privadas. Muitos municípios estiveram presentes: Anguera, Santa Bárbara, Santo Estevão, Cruz das Almas,” declarou.
Ela destacou que mesmo com as chuvas, as pessoas estão comparecendo ao evento, e espera que até domingo mais pessoas passem pela Feira.
“Mesmo com chuva as pessoas estão se inteirando, participando e se integrando na programação, então a gente espera que até domingo a circulação continue de forma significativa.”
A coordenadora da Flifs disse também, que a equipe trabalha nos dias da semana com agendamentos para receber as escolas. “A gente tem confirmado a presença de muitas escolas, tem momentos que a gente tem quatro, cinco, seis ônibus chegando ao espaço da Feira. Essas escolas se programam, tanto para o vale-livro, quanto para fazer as visitas e as apresentações. Todas as escolas se programaram para integrar a programação, seja no palco principal, na arena, na praça,” relatou.
Roberto Santos, autônomo, vendedor de algodão doce na Flifs, contou ao Acorda Cidade que é a segunda vez que participa. Ele disse que as vendas estão boas, mas aguarda que até domingo o movimento seja melhor.
“Eu participava quando estava lá na Praça do Fórum aí mudou para cá, e estou participando pela segunda vez. O movimento tá bom, ontem foi bonzinho, hoje foi melhor, mas estou com a expectativa de sábado e domingo serem melhores.”
Ridalva Nascimento de Lima está vendendo muitas guloseimas na Feira do Livro como beiju, torta de abacaxi e sequilhos. Ela falou que está gostando de participar mais uma vez do evento.
“Devido a pandemia que passamos, estamos com dois anos sem ter este evento, então tô achando que o movimento está bom, as vendas estão boas, já participo a vários anos. Gostei e tô gostando,” disse.
A estudante de licenciatura em Pedagogia da Uefs, Jusciquele Machado da Silva, moradora de Santo Estevão, está participando da 15ª edição da Feira do Livro como monitora.
“Eu estou achando muito importante, tanto atuando como monitora, como também observando como o evento está funcionando. Achei surpreendente a quantidade de pessoas, independente da chuva,” relata.
Jusciquele também destaca a importância de iniciativas que incentivam a inclusão por meio da leitura.
“Achei muito interessante essas pessoas insistirem em estar aqui, pois sabemos que a literatura está acessível apenas para alguns. Também achei interessante essa iniciativa do governo de disponibilizar vale-livros para que os alunos consigam ter mais acesso ao que nem sempre é acessível,” ressalta.
Comercialização de produtos na Flifs
Todos os produtos e estandes que estão sendo comercializados na Flifs passam por um cadastro e processos de seleção, conforme explica Rita Brêda.
Todo o processo de participação na Flifs, a gente abre uma chamada pública , para livreiros, setor de alimentação, músicos, lançamento de livros. Todo mundo que integra uma parte da programação passou por um tipo de seleção, inclusive das escolas. As escolas que estão na Flifs passaram por uma seleção nas redes (rede municipal e rede estadual), porque a gente tem um limite. Todo mundo: sebo, livreiro, alimentos, shows, todos passam por um processo de seleção.
A coordenadora esclarece que na parte interna do Festival Literário é onde ficam os participantes selecionados.
“Mas a gente tem também alguns ambulantes que acabam circundando no espaço da Feira, e lógico, não é papel nosso proibir, mas a gente também não deixa que seja na parte interna, a fim de garantir aos que foram selecionados e fizeram investimentos para que nos dias da Flifs pudessem comercializar lá dentro.”
Colaborou o estagiário de jornalismo Kaio Vinicius sob supervisão da jornalista Andrea Trindade
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