A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar possíveis irregularidades no Shopping Popular Cidade das Compras de Feira de Santana deverá ser iniciada em breve.
Ao Acorda Cidade, o vereador Jhonatas Monteiro (Psol) informou que os nomes que irão compor a Comissão ainda não foram divulgados no Diário Oficial, mas assim que isso ocorrer, as atividades serão iniciadas.
“O que falta neste momento é apenas que os nomes sejam apresentados em plenário oficialmente. Essa informação já tem circulado porque aconteceu nesta terça-feira uma reunião da mesa diretora aqui da Câmara Municipal de Feira de Santana, e a composição dos nomes indicados foram o meu, da vereadora Eremita Mota, do vereador Luiz da Feira, do vereador Jurandy Carvalho e do vereador Silvio Dias, estes dois últimos na condição de suplentes. Uma vez que estes nomes sejam comunicados aqui no plenário, a expectativa é que isso ocorra nesta sessão de quinta-feira com publicação no Diário Oficial, e aí uma primeira reunião acontece para definir as tarefas internas, quem vai ocupar a presidência, quem vai ocupar relatoria e também definir um plano de trabalho, porque a CPI tem um prazo de funcionamento que é de 120 dias prorrogáveis por no máximo 60”, explicou.
Ainda de acordo com o vereador, a CPI foi provocada por um ‘conjunto de problemas’ que estão acontecendo no entreposto comercial.
“Quem acompanha o dia a dia da Câmara Municipal consegue perceber a presença constante de trabalhadores e trabalhadoras que não conseguem tirar seu sustento naquele empreendimento e que estão tendo muitas dificuldades, alegando um conjunto de problemas, desde a apreensão de mercadorias, lacração de boxes, cortes de energia, mas também outras coisas que são menos visíveis, como, por exemplo, dúvidas sobre para onde vão os recursos obtidos, como cobrança de condomínio, se tem sido cumprido o contrato de parceria público-privada estabelecido entre o consórcio Feira Popular e o município de Feira de Santana, dúvidas sobre a metragem do tamanho da construção, se corresponde àquilo que foi combinado do ponto de vista da lei, se o número de boxes corresponde também àquilo que foi definido, então essas e outras questões, que têm levado às dúvidas”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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